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“Quem Foi Quem na Toponímia do Município de Monforte”

 

Câmara Municipal de MonforteAugusto AMORIM AFONSO, Médico, nasceu em São Pedro de Rio Seco (Almeida), a 27-09-1917, e faleceu em Portalegre, a 04-02-2002. Filho de António Joaquim Afonso, Comerciante, e de Maria Antónia Galvão Amorim, Professora Primária. Iniciou os estudos no Liceu da Guarda e, continuando em Coimbra, formou-se em Medicina Cirúrgica, em 1947. A sua vida académica não foi pacífica, pois foi dirigente da Associação Académica de Coimbra.

A convite do seu grande amigo Doutor José Sardinha Sampaio, foi exercer Medicina para Monforte, transferindo-se, tempos depois, para a Caixa de Previdência do Distrito de Portalegre e, simultaneamente, abriu consultório na Casa de Saúde Madalena Sampaio. Amorim Afonso foi, ainda, Médico Municipal do Concelho de Portalegre, dos dois grupos desportivos da cidade, de várias instituições de benemerência, como a Caritas, Criaditas dos Pobres, etc.

Foi convidado para o Hospital da Santa Casa da Misericórdia de Portalegre, onde se manteve até 1987, data da sua aposentação. No campo político, exerceu as funções de Governador Civil substituto do Distrito de Portalegre, desde 11 de Dezembro de 1970 a 25 de Abril de 1974. Foi Presidente da Direcção do Grupo Desportivo Portalegrense e Presidente da Assembleia-Geral da Associação de Futebol de Portalegre, cargos que desempenhou com brilhantismo. Foi fundador de Presidente da Assembleia-Geral do Clube de Ténis de Portalegre.

O seu nome faz parte da Toponímia de: Monforte (Rua Augusto Amorim Afonso).

Fonte: “Caras de Portalegre”

No dia em que passa mais um aniversário do seu nascimento, evocamos hoje a Marquesa de Alorna, uma figura maior da Cultura Portuguesa.

 

Rua Marquesa de AlornaMAQUUESA DE ALORNA, de seu nome Leonor de Almeida Portugal Lorena e Lencastre, Escritora, natural de Lisboa, nasceu a 31-10-1750 e faleceu a 11-10-1839. Era filha dos 2º Marqueses e Alorna e chamava-se Leonor de Almeida Portugal Lorena e Lencastre. A sua forçada reclusão em Chelas, por ser neta, por parte da mãe, dos justiçados Marqueses de Távora, proporcionou-lhe esmerada formação literária e científica. Libertada em 1777, após a queda do Marquês de Pombal, desposou o oficial alemão conde de Oyenahusen e viajou pela Europa.

Por morte de seu irmão, o 3º Marquês de Alorna, Dom Pedro de Almeida Portugal (1754-1813), herdou os títulos de Condessa  de Assumar (9ª) e de Marquesa de Alorna (4ª). Viúva aos 43 anos, com cinco filhos menores e uma vida económica ouriçada de dificuldades, nem por isso deixou de se interessar pela vida política e cultural.

De espírito bulicioso, fez da sau casa um foco de novas ideias estéticas. Teve o nome árcade de Alcipe. Fez traduções, cultivou a epistolografia e escreveu poemas, quer de índole filosófica, quer acentuadamente românticos, pois neles a emoção vital é mais acentuada que a perfeiçõa artística.

O conjunto da sua obra poética pode ver-se em “Obras Poéticas da Marquesa de Alorna”, de 1884. como escritora usou os pseudónimos de Lília, Laura e Lise. Em 1803 fundou a Sociedade da Rosa, agrupando poetas e filósofos, mas, como tinha características secretas, era vigiada pelo Intendente Pina Manique, o que levou Alcipe a viajar pela Europa.

O seu nome faz parte da Toponímia de: Almada (Cidade de Almada e Freguesia da Sobreda); Almeirim (Freguesia de Almeirim e Fazendas de Almeirim); Amadora (Freguesia da Venda Nova); Cascais (Freguesias de Alcabideche e São Domingos de Rana); Chaves; Lisboa (Freguesia de São João de Brito, Edital de 25-01-1950, era a antiga Rua 20 do Sítio de Alvalade); Odivelas (Freguesias de Famões, Odivelas e Ramada); Oeiras (Freguesia de Barcarena); Seixal (Freguesia de Fernão Ferro); Sintra (Cidade de Agualva-Cacém e Freguesia de Algueirão-Mem Martins); Valongo (Freguesia do Sobrado); Vila Franca de Xira (Freguesia de Alverca do Ribatejo); Vila Nova de Famalicão (Freguesia de Brufe).

Fonte: “Dicionário Cronológico de Autores Portugueses”, (Vol. I, Publicações Europa América, Organizado pelo Instituto Português do Livro e da Leitura, Coordenação de Eugénio Lisboa, 1991, Pág. 566 e 567).

Fonte: “Homens e Mulheres Vinculados às Terras de Almada, Nas Artes, nas Letras e nas Ciências” (De Romeu Correia, Edição da Câmara Municipal de Almada, 1978, Pág. 23)

Fonte: “Quem É Quem”, (Portugueses Célebres, Círculo de Leitores, Edição de 2008, Pág. 33 e 34).

“Quem Foi Quem na Toponímia do Município de Mondim de Basto”

 

Câmara Municipal de Mondim de BastoCONDE DE VILA REAL, José Luís de Sousa Botelho Mourão e Vasconcelos, 1º Conde de Vila Real,Militar e Doplomata,  nasceu em Lisboa, a 09-02-1785, e faleceu em São Petersburgo (Rússia), a 26-09-1855. Militar e Diplomata, foi nomeado Par do Reino por Carta Régia de 30-04-1826 (Juramento a 23-11-1826) e eleito para o Senado, por Vila Real, para as Legislaturas de 1838-1840, e de 1840-1842.

Foi o primeiro Conde de Vila Real. Era filho de D. José Maria de Sousa Botelho Mourão e Vasconcelos, o ilustre morgado de Mateus (notabilizado por ter editado uma edição monumental de Os Lusíadas), e de D. Maria Teresa de Noronha. Casou em 27-10-1811 com D. Teresa Frederica Cristina de Sousa Holstein, irmã do Duque de Palmela.

Após ter completado os estudos Preparatórios em Portugal, formou-se em Leis na Universidade de Gotinga, na Alemanha. Pertenceu à Arma de Cavalaria nas Campanhas da Guerra Peninsular. Teve o posto de Tenente-Coronel nos Dragões de Chaves e foi Governador Militar, em 1823, aquando da revolta de Vila Real.

Foi Ministro do Reino, junto da Corte Inglesa. Além de Conselheiro de Estado, Ministro da Guerra e dos Estrangeiros. Terminou a sua carreira, como Ministro de Portugal, em S. Petersburgo.

Foi agraciado com a Medalha da Guerra Peninsular, a Comenda de Leopoldo da Áustria, de Santa Ana da Rússia, de Carlos III de Espanha e ainda a Grã Cruz da Ordem Militar de São Bento de Avis.

O seu nome faz parte da Toponímia de: Mondim de Basto; Vila Real.

Fonte: “Os Generais do Exército Português”, (II Volume, I Tomo, Coordenação do Coronel António José Pereira da Costa; Biblioteca do Exército, Lisboa, 2005, Pág. 168 e 169)

Fonte: “Dicionário dos Mais Ilustres Transmontanos e Alto Durienses, Volume I, Editora Cidade Berço, Ano de 1998, (Pág. 645), Coordenação de Barroso da Fonte”

Fonte: “Dicionário do Vintismo e do Primeiro Cartismo” (1821-1823 e 1826-1828), Volume II, Colecção Parlamento, Edição da Assembleia da República, Direcção de Zília Osório de Castro, (Pág. 855, 856 e 857)

Fonte: “Dicionário Biográfico Parlamentar, 1834-1910”, (Vol III, de N-Z), (Coordenação de Maria Filomena Mónica, Colecção Parlamento, Pág. 1003, 1004 e 1005)

Faleceu no passado Domingo, José Sarmento de Matos, Historiador de Arte e Olisipógrafo.

 

José Sarmento de MatosJOSÉ António Salgado SARMENTO DE MATOS, natural de Lisboa, nasceu a 08-06-1946 e faleceu a 28-10-2018. Historiador da Históroa de Arte e Olisipógrafo. Nasceu em Lisboa mas mudou-se para Sintra, onde viveu vários anos. Estudou Direito antes de se inscrever em História na Faculdade de Letras.

Como tinha a mania dos monumentos, foi trabalhar para o Estado. Entrou para o Património que se chamava Direção-Geral dos Assuntos Culturais/Direção-Geral do Património Cultural e incluía tudo. Até a Junta Nacional de Educação. Assistiu a Assembleias Gerais onde participavam figuras como o Raul Lino. Foi uma boa aprendizagem de como as coisas funcionavam a nível administrativo.

Até decidir fazer uma especialização em História de Arte com José-Augusto França, escolhendo a Arquitectura Civil como área de investigação.

Colaborou com jornais, do “Expressoa “O Independente, dedicando-se intensamente à revista “Oceanos, da Comissão Nacional para as Comemorações dos Descobrimentos Portugueses, de que foi coordenador editorial. Logo depois,  esteve envolvido na concepção, com o seu amigo António Mega Ferreira, da Expo-98 — são dele os nomes das ruas do Parque das Nações. Nessa altura, estudou detalhadamente o património da zona oriental da cidade, publicando os guias “Caminho do Oriente. Alguns anos depois, em 2003, publicou “Casa Nobre do Braço de Prata”.

Dedicou à olisipografia a parte maior da sua obra, tanto na sua colaboração com a imprensa escrita, como nos seus livros, com especial destaque para os dois volumes d’”A Invenção de Lisboa” (2008/2009), um relato em que o ficcional e o histórico se fundem para construir uma arquitetura íntima da sua cidade.

O Historiador dedicou a maior parte da sua vida ao estudo de Lisboa. Em 2017, foi-he atribuída a Medalha de Mérito Municipal, cuja entrega ocorreu a título pessoal no passado dia 23, por o seu estado de saúde não permitir a realização da tradicional cerimónia pública.

Estava a preparar um grande trabalho sobre o património histórico da Misericórdia. Deixou cento e tal estudos sobre edifícios, e nada disto está ainda publicado. Trabalhou sobretudo para os Arquitectos. Há muita reabilitação para fazer nos edifícios antigos e é necessário perceber a história do edifício e as suas várias camadas antes de se começar a mexer. É sempre muito interessante ler uma planta, tatear as paredes e depois ver a conformação com os modelos sociais das pessoas que os encomendam e tentar apanhar todas as pessoas que lá viveram. A partir dos registos de 1762 já se consegue fazer o bolo e apanhar muito coisa. A partir daí começa-se a fazer a história.

Obras principais: “A Invenção de Lisboa” (2 Volumes); “Caminho do Oriente” (2 Volumes)

Fonte: “Jornal Expresso”

“Quem é Quem na Toponímia do Município de Monção”

 

Câmara Municipal de MonçãoAlberto Marques de OLIVEIRA E SILVA, Advogado e Político, natural da Freguesia de Monserrate (Viana do Castelo), nasceu a 09-10-1924 e faleceu a 10-02-2011. Licenciou-se em Direito na Universidade de Coimbra, tendo completado também o Curso de Ciências Pedagógicas.

Enquanto estudante, foi Presidente da Comissão Universitária do MUD-Juvenil em Coimbra e, em representação desse movimento, membro da Comissão Distrital do MUD da mesma Cidade.

Em 1947, foi preso sob a acusação de ser membro do Partido Comunista e foi julgado em Lisboa, tendo sido condenado na pena de 18 meses de prisão correccional, acrescida da medida de segurança de um ano de internamento em estabelecimento prisional, que não chegou a executar-se, por lhe ter sido concedida liberdade condicional, após ter cumprido 11 meses de prisão efectiva.

Chamado a prestar Serviço Militar Obrigatório na Escola Prática de Cavalaria de Torres Novas, que frequentou como Cadete com aproveitamento, foi-lhe negada a promoção a Oficial Miliciano, em consequência daquela condenação, sendo colocado, durante seis meses, como Soldado raso, na Companhia Disciplinar de Penamacor (1948).

Advogado desde 1951, foi Delegado às Assembleias-Gerais da Ordem dos Advogados entre 1963 e 1965 e entre 1972 e 1974. Dirigente de várias Associações Desportivas e Recreativas, como o Sport Clube Vianense, de que foi Presidente da Direcção e da Assembleia-Geral, foi também um dos fundadores e Presidente de uma organização, sem fins lucrativos, com o objectivo de promover o turismo no Alto Minho.

Participou nos mais importantes Movimentos da Oposição Democrática e apoiou a candidatura do General Humberto Delgado às eleições Presidenciais de 1958.

Foi um dos fundadores do Partido Socialista, de que é o filiado n.o 22, tendo sido eleito em vários Congressos para as suas Comissão Nacional e Comissão Política. Depois do 25 de Abril, foi eleito Deputado à Assembleia Constituinte (onde presidiu à Comissão dos Direitos e Deveres Fundamentais) e, depois, à Assembleia da República, nas doze primeiras Legislaturas, com excepção da terceira e da sétima. Foi Vice-Presidente da Comissão de Inquérito Parlamentar à queda, em Camarate, do avião em que seguiam Sá Carneiro e Amaro da Costa.

No II Governo Constitucional, foi Ministro da Administração Interna (de 31 de Janeiro a 28 de Fevereiro de 1978). Foi Governador Civil de Viana do Castelo por três vezes: de Setembro de 1976 a Janeiro de 1978, de Maio de 1978 a Fevereiro de 1980 e de Novembro de 1995 a Abril de 2002, tendo tomado a iniciativa de instalar o Arquivo Distrital no Palácio da Vedoria e promovido a criação do Centro Cultural do Alto Minho e da Academia de Música, que depois obteve estatuto de Conservatório Regional, mantendo-se desde então como Presidente das Assembleias Gerais das duas instituições. Desde Janeiro de 1994 até Novembro de 1995, foi Presidente da Assembleia Municipal de Viana do Castelo.

Em 1974, foi designado Presidente da Comissão Administrativa do Hospital Distrital e da Santa Casa da Misericórdia de Viana do Castelo, passando a exercer, desde 1975, o cargo de Provedor desta instituição, em que se mantém, e onde tem desenvolvido, desde então, uma vasta acção, tanto no sector da solidariedade social, traduzida na fundação dos Lares de S. Tiago e Nossa Senhora da Piedade para assistência aos idosos e ainda na criação do Centro Infantil de Santiago da Barra, Creche de Santa Maria Maior e Creche e Jardim de Infância Nossa Senhora da Misericórdia. Actualmente, os seus lares, creches e jardins infantis servem como centros de estágio nas áreas da formação profissional em geriatria e acção educativa.

O seu nome faz parte da Toponímia de: Monção (Largo Doutor Oliveira e Silva).

Fonte: “Candidatos da Oposição à Assembleia~Nacional do Estado Novo (1945-1973). Um Dicionário”, (de Mário Matos e Lemos, Luís Reis Torgal, Coordenador, Colecção Parlamento, Edição da Assembleia da República, 1ª Edição, Lisboa, Outubro de 2009, Pág. 261 e 262).

Evocamos hoje, o Médico e Filantropo Bissaya Barreto, mentor do “Portugal dos Pequenitos”, no dia em que passa mais um aniversário do seu nascimento.

 

Bissaya BarretoFernando Baeta BISSAYA BARRETO Rosa, Médico Cirurgião, Professor e Filantropo, nasceu em Castanheira de Pêra, a 29-10-1886, e faleceu em Lisboa, a 16-09-1974. Era filho de Albino Inácio Rosa e de sua mulher Joaquina da Conceição.

Frequentou o Curso do Magistério Secundário e o Preparatório para Engenharia na Universidade de Coimbra. Neste estabelecimento universitário formou-se em Filosofia, com a classificação de Muito Bom, 19 valores, no ano lectivo de 1907-1908 e concluiu o Curso de Medicina, com os mesmos resultados, em 1912.

Formou-se na Universidade de Coimbra, onde mais tarde leccionou na Faculdade de Medicina. Concluiu brilhantemente os cursos de Filosofia e Medicina, tendo ainda frequentado o de Matemática.

Durante a sua vida académica fundou o Centro Republicano Académico e o Grupo do Livre Pensamento, em Coimbra. Nesse ano iniciou a sua carreira docente na Faculdade de Medicina como Primeiro-Assistente provisório da 7ª Classe, passando a Assistente efectivo três anos depois, com a defesa do seu Doutoramento.

Em 1916 ascendeu à categoria de 2º Professor da 7ª Classe do corpo docente da referida Faculdade, progredindo na carreira universitária até atingir a condição de Professor Jubilado no ano de 1956.

Paralelamente, Bissaia Barreto desenvolveu uma importante obra assistencial de apoio aos tuberculosos e às crianças. Foi um dos principais impulsionadores da luta contra a tuberculose, promovendo a criação dos Sanatórios da Quinta dos Vales, em Covões, para homens, e de Chelas, para mulhres, através da Assistência Nacional aos Tuberculosos, orgamismo de que era membro. Como medidas de protecção às crianças, fundou o Ninho dos Pequenitos e um parque infantil anexo, o Preventório de Penacova e a Escola de Semide. Criou também o Hospital dos Leprosos Rivisco Pais.

Em 1958 deu origem à Fundação Bissaia Barreto a fim de dar continuidade à sua obra.

Foi membro da Maçonaria e da Carbonária, militante do Partido Republicano Português e Deputado á Assembleia Constituinte de 1911. Mais tarde, tornou-se amigo e conselheiro de Salazar, aderindo à União Nacional, em 1932. Nunca ocupou, no entanto, cargos governamentais.

Teve relevo a sua acção de precursor da grande cirurgia, chegando a realizar milhares de intervenções cirúrgicas por ano. A publicação de “O Sol em Cirurgia” revelou-o como defensor da helioterapia. Paralelamente a estas actividades, desenvolveu um vasta obra de acção social de assistência aos tuberculosos. Foi da sua iniciativa a instituição conhecida como Portugal dos Pequeninos e a fundação com o seu nome.

Publicou, entre 1946 e 1964, “Subsídios para a História”, em sete volumes.

Como corolário da sua actividade filantrópica foi distinguido com a Grã-Cruz da Assistência, Baissaia Barreto participou em diversos congressos acerca da protecção à infância, do progresso das ciências, da luta contra a tuberculose, de urologia e de cirurgia.

Foi também autor de diversas obras, entre as quais se destacam: O Sol da Cirurgia, (1915); Subsídios para a História, (1956-1959, seis volumes); O Problema Hospitalar de Coimbra, (1965); Uma Obra Social Realizada em Coimbra, (1970).

O seu nome faz parte da Toponímia de: Amadora, Arganil (Freguesia de Côja), Castanheira de Pêra, Coimbra, Figueira da Foz, Odivelas, Pedrógão Grande.

Fonte: “Dicionário Biográfico Parlamentar, 1935-1974, (Volume II de M-Z), Direcção de Manuel Braga da Cruz e António Costa Pinto, Colecção Parlamento, Pág. 496 e 497).

Fonte: “Médicos Nossos Conhecidos, de Ana Barradas e Manuela Soares, Editor: Mendifar, 2001, Pág. 87”

Fonte: “Dicionário de Educadores Portugueses”, (Direcção de António Nóvoa, Edições Asa, 1º Edição, Outubro de 2003, Pág. 136 e 137)

Fonte: “Parlamentares e Ministros da 1ª República” (1910-1926); (Coordenação de A. H. Oliveira Marques, Colecção Parlamento; Edições Afrontamento, Pág. 113 e 114)

Fonte: “Dicionário de Autores da Beira-Serra”, (de João Alves das Neves, Editora Dinalivro, 1ª Edição, Novembro de 2008, Pág. 52).

Fonte: “Dicionário dos Autores do Distrito de Leiria”, (Coordenação de Acácio de Sousa, Ana Bela Vinagre e Cristina Nobre; Actualização ao Século XX; Edições Magno, Leiria, 2004, Pág. 350, 351 e 352).

“Quem Foi Quem na Toponímia do Município da Moita”

 

Câmara Municipal de MoitaLUÍS DA COSTA SANTOS, Jornalista, natural da Moita, nasceu a 29-05-1897 e faleceu a 21-10-1969. Era filho de Manuel dos Santos Carlos e de Maria Emília de Jesus Costa. Aluno nº 3846 da Casa Pia de Lisboa. Em 09-08-1909, adquiriu o curso comercial, tendo saído deste estabelecimento de ensino em 28-06-1914. Ingressou depois numa Companhia de Seguros, tendo-se interessado pela técnica dos seguros.

Foi também funcionário da Direcção dos Caminhos de Ferro do Estado, tendo voltado para a actividade seguradora, onde atingiu os mais elevados lugares. No I Congresso Ribatejano apresentou uma tese cujas conclusões viu adoptadas na grande parte pela legislação que regia os seguros, e seguidamente, no II Congresso, de que foi secretário, apresentou outra tese, também importante e que se encontra inserta no respectivo livro. Foi Presidente da Direcção da Casa do Ribatejo e da Cooperativa dos Trabalhadores. Foi fundador e 1º Presidente da Sociedade Moitense de Tauromaquia, construtora e proprietária da Praça de Toiros na Moita do Ribatejo. No dia 9 de Março de 1940, foi preso pela P.I.D.E., tendo cumprido a sua pena no Aljube, prisão para presos políticos, durante o Estado Novo, situada na freguesia da Sé, em Lisboa.

Dirigiu a Revista Portuguesa de Seguros, desde 1932 até à data em que foi suspensa, em 1940, e exerceu o lugar de Administrador dos Concelhos de Aldegalega (actual Montijo) e da Moita do Ribatejo, em 1921 e 1923. Fundou vários jornais semanários e colaborou na Evolução, República e A Noite.

Autor de: O seguro na Economia Nacional (Tese ao Congresso Ribatejano, realizado em Santarém, no ano de 1923): O Mutualismo na Organização Social Moderna (Conferência da Semana Mutualista (organizada pelo jornal O Século, Lisboa, 1933).

O seu nome faz parte da Toponímia de: Moita (Rua Luís da Costa Santos)

Fonte. “Grande Enciclopédia Portuguesa e Brasileira” (Volume 27, Pág. 371)

Fonte: “Dicionário de Autores Casapianos”, (de António Bernardo e José dos Santos Pinto, Biblioteca-Museu Luz Soriano, Ateneu Casapiano, Lisboa, Edição de 1982, Pág. 176 e 177)

Evocamos hoje, Vicente Campinas, Escritor e Jornalista, foi mais uma das muitas vítimas do Estado Novo, perseguido pela PIDE, para maior penalização, transferiram a sua mulher, Funcionária dos C.T.T., de Vila Real de Santo António para uma Estação, em Trás-os-Montes.

 

Vicente CampinasAntónio VICENTE CAMPINAS, Escritor e Jornalista, nasceu em Vila Nova de Cacela (Vila Real de Santo António), a 28-10-1908, e faleceu em Vila Real de Santo António, a 03-11-1998. Era ainda menino e já escrevia no Pim Pam Pum suplemento infantil do jornal O Século, que lia nos momentos vagos na loja onde era caixeiro, em Vila Real de Santo António, depois de uma breve estada como aprendiz na banca do chamado «sapateiro remendão».

Adolescente, com outros amigos escuteiros como ele, desenvolveu intensa actividade junto de várias actividades, de editoras e de pessoas amigas, para obter livros destinados à biblioteca a instalar na sede do Grupo de Escuteiros de Portugal.

Assim nasceu a 1ª Biblioteca Pública do Concelho de Vila Real  de Santo António, com um fundo inicial de mais de um milhar de livros. Neste começo, que o encaminha para a vida adulta, se encontra condensado, o que será muito da existência deste Homem: capacidade de sonhar e tenacidade na luta pela realização dos seus sonhos. De 1937 a 1939, dirigiu o semanário Foz do Guadiana, suspenso pela censura de Salazar. Dirigiu igualmente o quinzenário Jornal de Cinema.

Colaborou nos jornais regionais: Jornal do Algarve, Correio do Sul, Barlavento, O Algarve, A Planíce, Bandarra, Gazeta do Sul e Notícias da Amadora, Diário do Sul, Diário do Alentejo e Jornal do Barreiro. Também colaborou em revistas e jornais de Lisboa, Coimbra e Porto, como O Diabo (década de 30), Sol Nascente, Áquila, Cinéfilo, Pensamento, Vértice, Quatro Ventos, República.

Foi o impulsionador da transferência do Jornal de Cinema, da Figueira da Foz para Vila Real, que passou a dirigir, conseguindo que a publicação tivesse projecção nacional. Fundou e dirigiu o jornal Foz do Guadiana, nitidamente contra a corrente imposta, pelo que foi compulsivamente encerrado.

Antifascista militante. Coerente no seu estar mo mundo, foi perseguido e encarcerado. Nunca se disse vencido, nem mesmo quando, com crueldade de subtil, transferem a sua Felisbela da Estação dos CTT de Vila Real de Santo António, onde era funcionária, para outra estação em Trás-os-Montes.

O seu nome ficou marcado nos ficheiros da PIDE. Abriu uma livradia em Faro, que a PIDE, destruiu, mas, nunca se dando por vencido, abriu, em Vila Real uma papelaria-livraria, ponto de encontro de democratas e antifascistas.

Em 1960, para fugir às perseguições políticas, vai para França, onde permanece durante 14 anos, tendo fundado, aí, o jornal O Trabalhador, destinado, especialmente, a emigrantes portugueses. Regressado a Portugal, após o 25 de Abril de 1974, fixa residência em Lisboa, onde continua a desenvolver a actividade política e literária. Doente e sem possibilidade física de se locomover e sem poder escrever, regressa a Vila Real de Santo António, cuja Câmara Municipal lhe publica o seu último trabalho e, em vida, dá o seu nome a uma artéria da cidade.

Obras principais: Poesia: Aguarelas, (1937); Açucenas Bravas, (1938); Herança, (1944); A Ilha dos Sonhos Malditos, (1954); Lisboa, Outono, (1959); Proa ao Vento, (1966); Intranquilidade, (1966); Raiz da Serenidade, (1967); Catarina, (1967); Preia-Mar, (1969); Lanço de Alva, (1973); Salut Vietname!, (1973); Fieldade, (1976); Antemanhã de Liberdade, (1977); Vigilância, Camaradas, (1981); Gritos da Fortaleza, (1981); Fronteira Carregada de Futuro, (1984); Ciladas de Amor e Raiva, (1987). Prosa: Fronteiriços, (1952, edição revista em 1986); Travessia, (1953); A Prova Real, (1960); Reencontro, (1971); Homens e Cães, (1979); Três Dias de Inferno, (1980); Putos ao Deus-Dará, (1982); Rio Esperança, (1983); O Dia da Árvore Marcada, (1985); Mais Putos ao Deus-Dará, (1988); Segredo no Meio do Mar, (1989).

O seu nome faz parte da Toponímia de: Vila Real de Santo António (Freguesias de Vila Nova de Cacela e Vila Real de Santo António).

Fonte: “Quem Foi Quem? 200 Algarvios do Século XX”, (de Glória Maria Marreiros, Edições Colibri, 1ª Edição, Dezembro de 2000, Pág. 125, 126 e 127)

Fonte: “Dicionário Cronológico de Autores Portugueses”, (Vol. IV, Publicações Europa América)

“Quem Foi Quem na Toponímia do Município de Moimenta da Beira”

 

Câmara Municipal de Moimenta da BeiraANTÓNIO Ferreira DE SÈVES, Diplomata, nasceu na Freguesia de Leomil (Moimenta da Beira), a 17-02-1895, e faleceu em Lisboa, a 16-05-1970. Era ilho do Dr. António Maria Augusto Pereira de Sèves e Oliveira e da Senhora Dona Adelaide Estêvão de Oliveira. Licenciou-se em Direito pela Faculdade de Direito de Lisboa. Exerceu, a advocacia, desde 1923 a 1935, intervindo em algumas causas célebres, como a da famosa burla do Angola e Metrópole.

Entrou, por concurso, para a carreira Diplomática, em 1923. Três anos depois, em 26 de Agosto de 1927, foi nomeado Cônsul de 3.ª Classe de Portugal na Bélgica. Exerceu ainda os cargos de Rncarregado de Negócios na Bélgica e no Brasil. Em 6 de Março de 1928 passa à Direcção-Geral dos Negócios Políticos e Diplomáticos; em 3 de Junho de 1929 é nomeado para a Secretaria Portuguesa da Sociedade das Nações. Em 25 de Julho de 1933 é empossado no cargo de Chefe Adjunto do Protocolo do Estado na Presidência da República. Em 9 de Dezembro do mesmo ano, é nomeado Primeiro Secretário da Legação, na Direcção Geral dos Negócios Políticos; Adjunto ao Protocolo da Presidência da República, nessa data. Entre 1936 e 1937 esteve Encarregado de Negócio na Legação de Bruxelas. Em 30 de Dezembro de 1938 foi nomeado Conselheiro da Legação, em harmonia com o Decreto-lei n.º29318.

Em 1939 esteve a trabalhar na Embaixada de Bruxelas e daí foi transferido para a Embaixada do Rio de Janeiro onde esteve de 20 de Março a 18 de Abril de 1940. Trabalhou, ainda, na Secretaria de Estado, até 14 de Janeiro de 1940. Representou ainda Portugal como Encarregado de Negócios em Bruxelas, nas Festas do Centenário do Grão Ducado do Luxemburgo, realizadas em Abril de 1939. A seu pedido foi exonerado da carreira diplomática em 25 de Março de 1941, mas foi reintegrado em 1948, por força do Decreto-lei n.º37062, de 16 de Setembro.

A sua actividade teve especial relevo no Egipto, para onde Oliveira Salazar o enviou em período difícil, contando com o seu raro valor pessoal, mas também com um possível e previsível ambiente de simpatia por motivos de ordem familiar. Foi, por conseguinte, nomeado ministro plenipotenciário, na Legação, no Cairo, em 18 de Março de 1950. Na sua passagem por Roma, em viagem para o Egipto, foi recebido pelo papa Pio XII. Durante a sua permanência como ministro no Cairo, patrocinou a construção de um santuário dedicado a Nossa Senhora de Fátima para o culto católico, o qual foi inaugurado em 31 de Maio de 1952, de que sua mulher foi presidente honorária durante a construção da Igreja e esteve afecta ao culto em Heliópólis. Além de ter sido embaixador na Etiópia e no Egipto, foi-o também na Dinamarca. Em 19 de Março de 1956 foi nomeado para a Legação em Copenhaga. Em 1957 foi promovido a ministro plenipotenciário de 1.ª classe e continuou no mesmo posto, tendo depois apresentado credenciais como embaixador, ficando aí até 1959.

O Dr. António de Sèves foi um dos leomilenses mais titulados de sempre. Fez parte do Grupo Integralista e foi membro do Supremo Conselho da Causa Monárquica em 1953 e deixou larga colaboração sobre o assunto em livros e diversas revistas. Os laços familiares e de amizade que o prendiam aos círculos monárquicos fizeram dele um acérrimo defensor da causa monárquica. Ocupou, aliás, já depois de reformado, o cargo de Lugar Tenente do Duque de Bragança D. Duarte Nuno, por nomeação de 1 de Abril de 1966, o qual exerceu até à data da sua morte. Recebeu insígnia da Ordem Militar de Cristo e da Ordem Militar de Santiago. Foi Gran-Cruz e colar da Ordem Real de Danneborg da Dinamarca; Gran-Cruz do Mérito Civil de Espanha; Gran-Cruz do Mérito do Egipto; foi Comendador da Ordem de Leopoldo da Bélgica e da Ordem do Carvalho do Luxemburgo. Foi, também, Cavaleiro da Ordem da Casa da Bélgica e Cavaleiro da Legião de Honra da França.

Publicou: Leomil, (novelas); A Revolução Francesa e as suas Consequências; A Chula e uma série de estudos críticos sobre Fausto Guedes Pereira, António Correia de Oliveira e Aquilino Ribeiro; e Resumo sobre a Vida Económica na Bélgica.

O seu nome faz parte da Toponímia de: Moimenta da Beira (Freguesia de Leomil – Rua Doutor António Ferreira Sèves).

Fonte. “Grande Enciclopédia Portuguesa e Brasileira” (Volume 28, Pág. 619)

Fonte: “Moimenta na Net – Vila de Moimenta da Beira na Internet”

Recordamos hoje o Pintor António Inverno que, se fosse vivo, faria besta data 74 anos de idade.

 

António InvernoANTÓNIO INVERNO, Pintor, nasceu na Freguesia de Monsaraz (Reguengos de Monsaraz), a 27-10-1944, e faleceu em Lisboa, a 21-07-2016. Em 1958, já em Lisboa, matricula-se na Escola António Arroio tendo como principais Mestres Roberto Araújo, Manuel Lima, Estrela Faria e Abreu Lima. Conclui o curso de Gravador Litógrafo em 1964, trabalhando, entretanto, no Atelier de Jorge Barradas na Fábrica da Viúva Lamego.

Depois de cumprir o serviço militar entre 1966 e 1968, regressa a Lisboa onde trabalha com Rogério Ribeiro e Mário Rafael, colaborando na decoração de interiores do edifício sede da Fundação Calouste Gulbenkian. Em 1969 ingressa na equipa de Thomas de Mello no sector gráfico na Feira Internacional de Lisboa.

Em 1970 colabora na “Seara Nova” onde promove edições de serigrafias de diversos artistas portugueses contemporâneos. Em 1972 inicia a actividade de serígrafo, criando um atelier exclusivamente consagrado à serigrafia, onde colabora com Júlio Pomar, Vespeira, Charrua, Espiga Pinto. Eduardo Nery. Maria Keil, Francisco Relógio, Jorge Vieira, Costa Pinheiro, Eurico Gonçalves entre outros. Em 1973 muda-se para o atelier da Rua da Emenda no qual prossegue a sua actividade, tornando este espaço num local de culto da comunidade artística.

Em 1974 participa nas Campanhas de Dinamização Cultural realizadas pelo País, onde tem parte activa na elaboração de cartazes e organização de espectáculos teatrais e musicais.

De 1977 a 1979 organiza e lecciona cursos de serigrafia através de quase todo o país, destinados a professores de Educação Visual, bem como a animadores ligados às autarquias. No âmbito de um intercâmbio com África efectua sucessivas viagens, sendo entretanto solicitado para seleccionar jovens artistas aos quais são atribuídos bolsas de estudo nos principais centros culturais da Europa.

Em 1993 cria o Centro de Serigrafia António Inverno. Colabora em vários Centros Culturais no Alentejo, promovendo exposições de artes plásticas de âmbito nacional. É sócio fundador do Centro Comunicação Visual A.R.C.O. e Membro fundador do Centro Cultural de Almada. Membro efectivo da Academia Nacional de Belas-Artes. Comendador da Ordem di Infante D. Henrique. Prémio Nacional de Pintura da Academia Nacional de Belas-Artes (1995). Actualmente, é professor na Escola Superior de Educação de Beja. Expõe desde 1985, tendo realizado inúmeras exposições individuais e colectivas.

Principais Exposições Individuais: 1985 – Galeria Atelier 2;  1987 – Pintura – Galeria Barata, Lisboa. 1990 – Clube Taurino Vila-franquense.– Pintura – Galeria Artela, Lisboa;1991 – Centro Cultural de Santarém. 1992 – Monsaraz Museu Aberto. 1993 – Galeria – Bar Sintra . 1995 – Galeria Municipal da Amadora. 1996 – Exposição comemorativa 25 Anos de Serigrafia, Palácio Galveias Lisboa.– Exposição comemorativa 25 Anos de Serigrafia, Club Setubalense e Academia de Música e Belas-Artes de Setúbal. 1997 – Galeria São Francisco. 1998 – Cultur art (Foyer Européen). Galeria Municipal da Amadora. Galeria Municipal de Setúbal. Galeria C.M. Funchal. Galeria Bento Teresa Sargento, V. V. Ficalho. 1999 – Centro Cultural de Santarém. Escola Secundária Alves Redol, V. Franca de Xira. Cine Teatro de Serpa. Galeria Artela, Lisboa. 2001 – Centro Cultural de Santarém. ArtEmpório Galeria, Lisboa. 2002 – SeteComArte Galeria. – Galeria c@fé, Serpa. 2003 – Pintura Galeria ArtEmpório. 2003 – Pintura – Instituto de Saúde Mental, Setúbal. 2003 – Pintura – Galeria C.M. Salvaterra de Magos.

Principais Exposições Colectivas: 1985 – Pintura – Galeria Novo Século, Lisboa. 1986 – Pintura – Galeria São Bento, Lisboa. 1987 – Pintura – Salão de Pintura Contemporânea, Sesimbra.– Galeria Atelier 2, Lisboa. 1988 – Galeria Mirón, Lisboa. 1992 – Galeria de Setúbal.– Pintura – Câmara Municipal de Torres Novas. 1994 – Pintura – Centro Cultural de Barrancos. Núcleo de Artes de Setúbal. Pintura Soc. Coop. de Grav. Portuguesa. Pintura – Museu Alberto, Monsaraz. Homenagem a Estrela Faria. Pintura Junta Freg. de Casais (Apoio a Bombeiros). 1995 – Pintura – Galeria de Vila Franca de Xira – Homenagem a Victor Mendes. 1997 – Galeria Movimento de Arte Contemporânea. 1998 – Galeria Leo. Porto.– Palácio D. Manuel, Évora. 1999 – Galeria Movimento de Arte Contemporânea. 2000 – PriceWaterHouseCoopers / ArtEmpório Galeria, Museuda Patriarcal, Lisboa. Castelo de Beja. Galeria Samora Correia. 2001 – Galeria EDIA. ArtEmpório Galeria, Lisboa. Galeria da Direcção Geral da Administração da Justiça. Galeria Municipal de Moura. 2002 – C.M. de Morforte. 2002 – Galeria de Morsaraz. 2003 – XVIII Jornadas dei Património de Ia Comarca de IaSierra, Huelva Espanha. 2003 – Galeria Vila Franca de Xira – Semana de Cultura Taurina. 2003 – Centro de Arte Contemporânea da Amadora

Foi galardoa do com o Prémio Nacional de Pintura da Academia Nacional de Belas Artes e era Comendador da Ordem do Infante D. Henrique.

Fonte: “Jornal Avante, nº 2226, Edição de 28 de Julho de 2016”

Fonte: “Movimento de Arte Contemporânea”

Fonte: “Círculo Artístico e Cultural Artur Bual”