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“Quem Foi Quem na Toponímia do Município de Amarante”

ALEXANDRE DA PAIXÃO, Alexandre Teixeira, de seu nome secular. Escritor e Frade, natural da Freguesia de Travanca (Amarante), nasceu em 1631, e faleceu em 1701. Chamava-se Alexandre Teixeira. Fez-se beneditino em Tibães em 15-04-1647. Músico e pregador, foi Abade do Mosteiro de Bustelo, em Penafiel, de 1680 a 1683, e do de Travanca, de 1686 a 1689.

É-lhe atribuída a autoria do livro Monstruosidades do Tempo e da Fortuna (diário dos sucessos do reino desde 1662 até 1680), que viria a lume apenas em 1888 e se tornou célebre no mundo das letras.

É de valor imprescindível para o estudo do reinado de Dom Afonso VI. Porque os seus testemunhos não favoreciam famílias poderosas, nem mesmo o rei Dom Pedro II, o autor ocultou o seu nome e a obra ficou inédita durante dois séculos.

O seu nome faz parte da Toponímia de: Amarante (Freguesia de Travanca – Rua Frei Alexandre da Paixão).

Fonte: “Quem É Quem”, (Portugueses Célebres, Círculo de Leitores, Edição de 2008, Pág. 23).

“Toponímia com Ligação ao Fado”

ARNALDO LEITE, Autor Teatral, natural do Porto, nasceu a 09-03-1886 e faleceu em 1968. Comediógrafo portuense, formou com Carvalho Barbosa (de 1907 a 1936) e, por morte deste, com Heitor de Campos Monteiro (1936-1961) as duas parcerias de autores nortenhos mais famosas na história do teatro ligeiro.

Da colaboração com um e outro resultaram comédias e farsas, revistas e operetas cujo êxito se estendeu muitas vezes do Porto a Lisboa; entre as primeiras destacam-se A Sombra da Torre (1908), O Dr. Xabregas (1912), Quem Deus Levou e Tenório Júnior (1916), Cama, Mesa e Roupa Lavada (1922), O Homem da Capa Preta (1923), Ser ou Não Ser (1924), Uma Velha Que Tinha Um Gato (1925), O Pão, a Terra e o Lar (1930), O Troca-Tintas (1942), O Senhor Ventura (1946) e O Vira-Casacas (1947).

Sozinho, escreveu o lever-de-rideau Manhã Triste e as peças em 1 acto O Adultério e O Mudo (1912) e publicou um livro de sonetos, Versos de Um Portuense (1927), e, em 1952, outro de crónicas sobre costumes, casos e figuras da sua cidade natal (O “Porto 1900”).

Em 1928 Arnaldo Leite foi agraciado com o Grau Oficial da Ordem Militar de Santiago, uma distinção honorífica em homenagem à sua obra literária. Em 13 de Julho de 1942, o Primeiro de Janeiro, na secção, Gente do Teatro, celebrava a carreira de Arnaldo Leite, por “haver completado, no sábado passado, trinta e cinco anos que se estreara como autor teatral com a revista “São Ordes!” e, desde então, em 1907, até hoje, não ter interrompido a sua actividade de escritor daquele género literário, sempre com brilho, honestidade de processos, orientando as suas peças num louvável sentido de enaltecer o Porto”. Quando morreu, em 1968, foi chorado por muitos portuenses, de todas as classes sociais, a quem tinha feito rir por muitos e longos anos.

Arnaldo Leite é o autor, em parceria com Carvalho Barbosa, e música de Manuel Figueiredo, do “Fado das Mãos Criminosas”, interpretado por Estevão Amarante, e o “Fado Pão de Ló”, que faz parte do repertório de Carlos Ramos.

O seu nome faz parte da Toponímia de: Porto – (Freguesia de Lordelo do Ouro – Rua Arnaldo Leite).

Fonte: “Dicionário Cronológico de Autores Portugueses”, (Vol. III, Publicações Europa América)

Fonte: “Grande Enciclopédia Portuguesa e Brasileira” (Volume 14, Pág. 875).

Fonte: “O Tripeiro”, (nº 2, de Junho de 1952)

“Pessoas Vinculadas aos CTT”

ELEITÉRIO ALVARRÃO – Eleutério Mariano da Rosa Alvarrão, de seu nome completo. Caricaturista, Escritor e Funcionário dos CTT, nasceu em Elvas, a 13-12-1866, e faleceu em Portalegre, a 25-05-1931. Fixou-se em Portalegre onde seu pai chefiava a Estação Telégrafo-Postal. Amanuense dos Correios, foi uma das figuras sociais marcantes de Portalegre no final do século XIX e nas duas primeiras décadas do Século XX, dinamizando curiosas associações de folgazões e militando no Partido Republicano. Admitido nos CTT, em 1879, como Aluno Telegráfico, aposentou-se como 1º Aspirante.

Fundou o jornal “Leão da Estrela”, de Portalegre; dirigiu o semanário a “Rebeca”, também de Portalegre; e colaborou activamente noutros jornais da sua Província; como O Leão; A Plebe; A Folha de Elvas, etc.

Humorista talentoso e caricaturista acutilante, assinava os seus trabalhos com o pseudónimo de «Pavão». Nem o facto de ter os dois pés aleijados o impediu de brincar com tudo e todos, até com a sua própria deficiência.

Em 1889 escreveu e desenhou O Leão da Estrela, manuscrito, e fundou em seguida o seu homónimo impresso. Em 1893 publica uma nova folha manuscrita, A Rabeca, colaborando também em O Campeão de Portalegre (1893-1895), apenas com textos. Temos notícia que terá elaborado outras folhas manuscritas Ferna, Gaifanas, Inferno, Zero e Fantoches – mas não encontrámos exemplares de qualquer delas.

Em 1899 dirige Ecos da Pracinha, periódico híbrido, impresso e manuscrito, característica que encontramos, também, em outra folha por si integralmente concebida, Rippert-Clube (1899). Neste mesmo ano estreia a sua primeira obra dramática, As Duas Cabaças de Cristal, paródia às Três rocas de cristal, a que se seguem outras produções, todas de cariz humorístico: Alhos e Cebolas (1909), Os Revolucionários, Ferroadas, Calhou, Bolas Quadradas (1929). A única revista de sua autoria da qual foram impressos alguns quadros foi Picadinhas (1914).

Funda em 1909 outro periódico manuscrito, O Estilete, e colabora em O Cometa (1910). Dois anos depois dirige A Rabeca (1916), mas continua a colaborar em diversos jornais locais como O Imperial e A Rabeca (1916). Morre em Portalegre a 25 de Maio de 1931.

Obras principais: Um Julgamento no Carnaval (comédia em 1 acto, representada no Teatro dos Bombeiros, em Fevereiro de 1912); Alhos e Cebolas (revista em 2 actos, representada nos Teatros de Portalegre e dos Bombeiros); Picadinhas (revista em 2 actos, representada nos mesmos Teatros); Calhou (revista em 2 actor, musicada pelo Maestro Belmiro de Almeida, representada nos mesmos Teatros e no de Castelo de Vide em 1926); Ferroadas (revista em 3 actos, representada nos Teatros Portalegrenses e dos Bombeiros, em 1927); As Das Cabeças de Cristal (mágica em 2 actos e 14 quadros, musicada por Emílio Costa, foi levada à cena); O Revolucionário (comédia em 1 acto, representada no Teatro dos Bombeiros); Bolos Quadrados (em colaboração, comédia representada no Teatro dos Bombeiros); O Morto Vivo (comédia em 1 acto, não chegou a ser representada); Estrela d’Alva (comédia musicada em 1acto, traduzida do espanhol, representada no Teatro Portalegrense em 1894); Uma Tia do Brasil (comédia em 2 actos, adaptação, em colaboração, da peça Madrinha de Charley, representada no Teatro Portalegrense em 1898);

Fonte: “Catálogo Do Que Escreveram Funcionários dos Correios, Telégrafos e Telefones” (Notas Bio-Bibliográficas Coligidas por Godofredo Ferreira; Chefe de Repartição da Administração-Geral dos C.T.T.; Edição dos Serviços Culturais dos C.T.T, Editado em 1955)

Fonte: “Publicações Periódicas de Portalegre” – (de António Ventura)

“Quem Foi Quem na Toponímia do Município da Amadora”

FRANCISCO BUGALHO – Francisco José Lahmeyer Bugalho, de seu nome completo. Escritor, nasceu no Porto e faleceu em Castelo de Vide. Formou-se em Direito, depois de ter frequentado a Universidade de Coimbra, cidade onde entrou em contacto com o grupo de escritores que surgem à volta da revista Presença, sendo seu colaborador, e a de Lisboa. Foi viver para o Alentejo, dedicando-se à actividade agrícola e ao exercício de funções de natureza administrativa, pois foi Conservador do Registo Predial. A sua poesia está muito ligada a um lirismo tradicional que se afirma através de uma linha bucólica, muitas vezes alimentada por uma capacidade descritiva que se diria acompanhar a luminosidade dos «dias sem nuvens, ardentes e parados» em que todo o ambiente rural alentejano acaba por se revelar. José Régio, que estudou a sua obra num prefácio que antecede Poesia (1960), um volume onde estão recolhidos os poemas que escreveu, considera-o um Poeta «da Sensação», o que se adequa ao carácter descritivo que vem à superfície nessa obra.

Obras: Margens, (1931); Canções de entre Céu e Terra, (1940); Paisagem, (1947); Poesia, (contém os poemas dos livros precedentes e inéditos, 1960).

O seu nome faz parte da Toponímia de: Amadora (Rua Francisco Bugalho); Oeiras, (Freguesia de Carnaxide – Rua Francisco Bugalho).

Fonte: “Dicionário Cronológico de Autores Portugueses”, (Vol. IV, Publicações Europa América)

Fonte: “Quem É Quem”, (Portugueses Célebres, Círculo de Leitores, Edição de 2008, Pág. 109).

“No dia 29 de Dezembro de 1911, nascia António Alves Redol, figura pioneira do neorealismo em Portugal”

ALVES REDOL – António Alves Redol, de seu nome completo. Escritor, nasceu em Vila Franca de Xira, a 29-12-1911, e faleceu na Freguesia do Campo Grande (Lisboa), a 29-11-1969. Era filho de António Redol da Cruz, pequeno Comerciante Ribatejano, e de Inocência Alves. Obteve um Curso Comercial e, cedo, teve de se iniciar no mundo do trabalho. Ainda jovem, partiu para Angola à procura de melhores condições de trabalho, mas lá conheceu a probreza e o desemprego.

De regresso a Portugal, à Capital, desenvolveu várias actividades profissionais e enveredoun nos meandros da oposição ao Estado Novo, ingressando no Partido Comunista Português.

De início, tornou-se colaborador do jornal O Diabo, mas a sua veia literária acabaria por se manifestar em 1939.

Embrenhado na luta de resistência ao regime salazarista, compreendeu a litareatura como forma de intervenção social e, nesse mesmo ano, surgiu o seu primeiro romance, Gaibéus, cujo assunto, relacionado com problemas sócio-económicos vividos pelos ceifeiros, fez desta obra o marco do aparecimento do Neorealismo.

Romancista e dramaturgo, expoente cimeiro do movimento neo-realista em Portugal, cujo início oficial há quem faça coincidir com a edição do seu primeiro romance, Gaibéus (1940), descrição da vida e da luta das gentes do Ribatejo. Para além das temáticas e da abordagem socializante das suas obras, Alves Redol é em si mesmo uma personagem exemplar num movimento literário cuja ambição maior era fazer uma arte do povo para o povo: filho de um pequeno comerciante ribatejano que lhe consegue dar, como máxima habilitação literária, um curso comercial feito em Lisboa, embarca com cerca de 17 anos de idade para Angola, tendtando aliviar a crise financeira familiar. Depois de três anos de dificuldades, desemprego prolongado, doença, volta à Metrópole, onde acaba por encontrar um emprego em Lisboa, fazendo todos os dias o caminho de ida e volta para Vila Franca de Xira. Ao longo da vida, a part do empenhamento sociopolítico e da sua prolífica carreira de escritor e homem de letras, as actividades profissionais irão variar entre o ramo editorial, o betão prefabricado, a publicidade.

A sua obra, enquanto produto de um conceito de arte últil que visava promover o exame e a crítica das estruturas sociais, deixa, segundo Alberto Ferreira, «de se subordinar à forma e às categorias estéticas burguesas para proclamar a universalidade do conteúdo como elemento criativo de uma arte progressista».

Talvez devido a esta relativa despreocupação formal, a imagem que críticos e historiadores da literatura dão de Alves Redol é a de um autor desigual nos seus empreendimentos literários. A opinião e o respeito são no entanto unânimes na apreciação da sua grande capacidade e rigor de observação, da sua autenticidade. Unânime é também o considerar Barranco de Cegos (1961) como a obra maior do autor, para além da importância inaugural de Gaibéus. Paradoxalmente, Barranco de Cegos constitui uma excepção na obra de Alves Redol, ao tomar por objecto a história de uma família de grandes proprietários ribatejanos, deixando em fundo as movimentações das massas populares.

Obras principais: Glória: Uma Aldeia do Ribatejo, (ensaio etnográfico, 1938); Gaibéus, (romance, 1940); Nasci com Passaporte de Turista, (contos, 1940); Marés, (romance, 1941); Avieiros, (romance, 1942); Fanga, (romance, 1943); Anúncio, (romance, 1945); Porto Manso, (romance, 1946); Forja, (tragédia, 1948); Horizonte Cerrado, (romance, Ciclo Port Wine, Prémio Ricardo Malheiros, 1949); Os Homens e as Sombras, (romance, Ciclo Port Wine, 1953); Olhos de Água, (1954); A Vida Mágica da Sementinha: Uma Breve História do Trigo, (infantil, 1956); A Barca dos Sete Lemes, (1958); Uma Fenda na Muralha, (romance, 1959); O Cavalo Espantado, (romance, 1960); Barranco de Cegos, (1961); Constantino, Guardador de Vacas de de Sonhos, (infantil, 1962); Histórias Afluentes, (1963); O Muro Branco, (romance, 1966); Teatro I (Forja e Maria Emília, 1966); Teatro II (O Destino Morreu de Repente, 1967); Teatro III (Fronteira Fechada, 1972); Os Reinegros, (romance, 1974, edição póstuma de um livro probido pela censura).

O seu nome faz parte da Toponímia de: Abrantes (Rua Alves Redol); Albufeira (Rua e Travessa Alves Redol); Alcácer do Sal (Rua Alves Redol); Almada (Cidade de Almada – Rua Alves Redol; Freguesia da Charneca de Caparica – Rua Alves Redol; Freguesia da Sobreda – Rua Alves Redol); Amadora (Avenida e Rua Alves Redol); Azambuja (Vila da Azambuja – Rua Alves Redol; Freguesia de Maçussa – Rua Alves Redol); Barreiro (Cidade do Barreiro – Bairro e Praceta Alves Redol;  Freguesia de Palhais – Rua Alves Redol; Freguesia de  Santo António da Charneca – Rua Alves Redol); Beja (Cidade de Beja – Rua Escritor Alves Redol; Freguesia de Nossa Senhora das Neves – Rua Alves Redol); Benavente (Freguesia de Samora Correia – Rua Alves Redol); Cartaxo (Freguesias de Valada – Largo Alves Redol;  Freguesia de Vila Chã de Ourique – Rua Alves Redol); Cascais (Freguesia de Alcabideche – Praceta António Alves Redol; Freguesia de Cascais – Rua Alves Redol; Freguesia do Estoril – Rua Alves Redol; Freguesia de São Domingos de Rana – Praceta e Rua Alves Redol); Castro Verde (Rua Alves Redol); Coimbra (Praceta e Rua Alves Redol); Coruche (Freguesia do Couço – Rua Alves Redol); Entroncamento (Rua Alves Redol); Estremoz (Rua Alves Redol); Évora (Rua Alves Redol); Faro (Rua Alves Redol); Ferreira do Alentejo (Rua Alves Redol); Gondomar (Rua Alves Redol); Grândola (Rua Alves Redol); Lisboa (Freguesia do Areeiro, ex-Freguesia de São João de Deus – Rua Alves Redol; Edital de 30-12-1974, era a antiga Rua Sinel de Cordes); Loures (Freguesia de Camarate – Rua Alves Redol; Freguesia de Loures – Praceta Alves Redol; Freguesia de Santa Iria da Azóia – Rua Alves Redol; Freguesia de Santa Iria da Azóia (Portela da Azóia) – Rua Alves Redol; Freguesia de Santo António dos Cavaleiros – Rua Alves Redol; Freguesia de São João da Talha – Rua Alves Redol; Freguesia de São Julião do Tojal – Rua Alves Redol; Freguesia de Unhos – Rua Alves Redol); Maia (Rua e Travessa Alves Redol; Mangualde (Rua António Alves Redol); Marinha Grande (Marinha Grande – Rua Alves Redol; Freguesia de Vieira de Leiria – Rua Alves Redol); Matosinhos (Freguesia de Leça do Balio – Rua Alves Redol); Mértola (Rua Alves Redol); Moita (Freguesia de Alhos Vedros – Rua Alves Redol; Freguesia da Baixa da Banheira – Rua Alves Redol; Freguesia da Moita – Rua Alves Redol; Freguesia da Moita (Bairro Vila Morena) – Rua Alves Redol; Freguesia da Moita (Urbanzação Quinta do Chora – Rua Alves Redol); Montemor-o-Novo (Rua e Travessa Alves Redol); Montijo (Rua Alves Redol); Nazaré (Beco e Rua Alves Redol); Odivelas (Freguesia de Caneças – Rua Alves Redol; Freguesia de Famões – Rua e Travessa Alves Redol; Freguesia de Odivelas – Rua Alves Redol; Freguesia da Póvoa de Santo Adrião – Rua Alves Redol; Freguesia da Ramada – Rua Alves Redol); Oeiras (Freguesia de Carnaxide  Praceta Alves Redol; Freguedia de Caxias – Largo Alves Redol; Freguesia de Porto Salvo – Rua Alves Redol); Palmela (Freguesia de Palmela – Rua Alves Redol; Freguesia de Pinhal Novo – Rua Alves Redol); Ponte de Sôr (Freguesia de Ponte de Sôr – Rua Alves Redol; Freguesia de Foros de Arrão – Rua Alves Redol); Portimão (Praceta e Rua Alves Redol; Porto (Freguesia de Cedofeita – Rua Alves Redol) Sabugal (Rua Alves Redol); Salvaterra de Magos (Freguesia de Glória do Ribatejo – Rua Alves Redol; Freguesia de Marinhais – Praceta Alves Redol); Santa Maria da Feira (Freguesia de Arrifana – Rua Alves Redol; Freguesia de Fiães – Rua Alves Redol); Santarém (Praceta Alves Redol); Seixal ( Freguesia de Aldeia de Paio Pires – Rua Alves Redol; Freguesia da Amora – Rua Alves Redol; Freguesia de Arrentela (Casal do Marco) – Rua Alves Redol (Freguesia de Arrentela (Pinhal de Frades) – Rua Alves Redol; Freguesia de Corroios (Corroios) – Rua Alves Redol Freguesia de Corroios (Miratejo) – Rua Alves Redol; Freguesia de Corroios (Vale de Milhaços) – Alves Redol; Freguesia do Seixal – Rua Alves Redol); Serpa (Freguesia de Pias – Rua Alves Redol); Sesimbra (Freguesia de Quinta do Conde – Rua Alves Redol; Freguesia da Quinta do Conde (Casal do Sapo) – Rua Alves Redol); Setúbal (Cidade de Setúbal – Rua Alves Redol; Azeitão – Rua Alves Redol); Sintra (Cidade de Agualva- Cacém – Rua Alves Redol; Freguesia de Algueirão-Mem Martins – Praceta Alves Redol; Freguesia de Belas – Avenida Alves Redol; Freguesia de Monte Abraão – Praceta e Rua Alves Redol; Freguesia de Rio de Mouro – Largo Alves Redol); Tomar (Praceta Alves Redol); Trofa (Freguesia de São Mamede do Coronado – Rua Alves Redol; Freguesia de São Martinho do Bougado – Rua Alves Redol; Freguesia de São Romão do Coronado – Rua Alves Redol); Valongo (Freguesia de Ermesinde – Rua e Travessa Alves Redol); Vila Franca de Xira (Freguesia de Alverca do Ribatejo – Rua Alves Redol; Freguesia de Castanheira do Ribatejo – Rua Alves Redol; Freguesia do Forte da Casa – Rua Alves Redol; Freguesia da Póvoa de Santa Iria (Bairro da Bolonha) – Rua Alves Redol; Freguesia da Póvoa de Santa Iria (Bairro das Bragadas) – Rua Alves Redol; Freguesia de São João dos Montes (Casal do Álamo) – Rua Alves Redol; Freguesia de São João dos Montes (Rondulha) – Rua Alves Redol; Freguesia de São João dos Montes (Subserra) – Rua Alves Redol; Freguesia de Vialonga – Rua Alves Redol; Freguesia de Vila Franca de Xira – Rua Alves Redol); Vila Nova de Gaia (Praceta e Rua Alves Redol); Vila Real de Santo António (Praceta Alves Redol).

Fonte: “Dicionário Cronológico de Autores Portugueses”, (Vol. IV, Publicações Europa América, Organizado pelo Instituto Português do Livro e das Leituras, Coordenação de Ilídio Rocha, Edição de 1997, Pág. 472 e 473)

Fonte: “Quem É Quem, Portugueses Célebres”, (Círculo de Leitores, Coordenação de Leonel de Oliveira, Edição de 2008, Pág. 441).

Fonte: “Infopédia – Dicionários Porto Editora”

“Quem Foi Quem na Toponímia do Município de Alvito”

FIALHO DE ALMEIDA – José Valentim Fialho de Almeida, de seu nome completo. Escritor e Médico, nasceu em Vila de Frades (Vidigueira), a 07-05-1857, e faleceu em Cuba, a 04-03-1911. Filho de Valentim Pereira de Almeida, natural de Oleiros, Professor Primário, com quem aprendeu os primeiros rudimentos de educação, e de Maria da Conceição Fialho, natural de Vila de Frades.

Foi, em seguida, para Lisboa, onde, até aos 15 anos, estudou no Colégio Europeu. Foi, ainda em Lisboa foi praticante de Farmácia, tendo, com grandes dificuldades e muita força de vontade, concluído o curso de Medicina, formando-se em 1875, que só esporadicamente veio a exercer em Cuba.

Em 1893 casou-se (ficou viúvo 10 meses depois), indo dedicar-se à lavoura no Alentejo após 10 anos de vida boémia na capital.

O mesmo desequilíbrio psicológico, associado a um constante ressentimento e a uma agressividade incontrolada, se projecta na sua obra impulsiva de crítico social. Há no seu comportamento certo plebeísmo de sentimentos expressos em atitudes excessivas e brutais que ele assume conscientemente, sem se importar com o efeito causado, contanto que chame as atenções. Foi um contista de mérito, como o mostram, entre outros, os seus “Contos”, de 1881 e “O País das Uvas”, de 1893, e sobretudo um panfletário. “Os Gatos” abrangem 6 volumes, constituindo o conjunto de peças literárias publicadas mensalmente de 1889 a 1894. A sua intervenção atempada e pertinente exprime-a num estilo caracterizado por um barroquismo contorcido e por uma turgidez verbal por vezes incontrolada a revelar falta de segurança e de gosto, a par de tentativas bem logradas de invenção e renovação de valores plásticos de linguagem.

Fialho de Almeida, traduziu para Teatro o drama “Legendre”, peça em 3 actos, de João Darlot, que se representou no Teatro da Trindade, em 1898, e outro, levado á cena no Teatro Nacional D. Maria II, em 1899.

Obras principais: contos: Contos, (1881); A Cidade do Vício, (1882); Lisboa Galante, (1890); O País das Uvas, (1893); prosa vária; Os Gatos, (1889-1894); Vida Irónica (jornal dum Vagabundo, 1892); À Esquina (jornal dum Vagabundo, 1903); Barbear, Pentear (Jornal dum Vagabundo, 1911); Saibam Quantos, (Cartas e artigos políticos, 1912); Estâncias d’Arte e Saudade, (1921); Aves Migradoras, (1922); Figuras de Destaque, (1924); Actores e Autores, (Impressões de Teatro, 1925); Vida Errante, (1925).

O seu nome faz parte da Toponímia de: Aljustrel (Rua Fialho de Almeida); Almada (Cidade  de Almada – Rua Fialho de Almeida; Charneca de Caparica – Rua Fialho de Almeida), Alvito (Freguesia do Alvito – Rua Fialho de Almeida;  Freguesia de Vila Nova da Baronia – Rua Fialho de Almeida); Amadora (Rua Fialho de Almeida); Barreiro (Rua Fialho de Almeida); Beja (Cidade de Beja – Avenida Fialho de Almeida; Freguesia de Nossa Senhora das Neves – Rua Fialho de Almeida); Braga (Rua Doutor Fialho de Almeida); Caldas da Rainha (Rua Fialho de Almeida); Cascais (Freguesia de Cascais – Praceta e Rua Fialho de Almeida; Freguesia de São Domingos de Rana – Praceta Fialho de Almeida), Castro Verde (Rua Fialho de Almeida); Cuba (Largo Fialho de Almeida); Entroncamento (Rua Fialho de Almeida); Évora (Rua Fialho de Almeida); Ferreira do Alentejo (Rua Fialho de Almeida); Gondomar (Freguesia de Rio Tinto – Rua Fialho de Almeida), Grândola (Rua Fialho de Almeida); Lagos (Rua Fialho de Almeida); Lisboa (Freguesia de Avenidas Novas, ex-Freguesia de São Sebastião da Pedreira – Rua Fialho de Almeida; Edital de 12-03-1932); Maia (Rua Fialho de Almeida); Mealhada (Freguesias da Mealhada – Rua Fialho de Almeida; Freguesia da Pampilhosa – Rua e Travessa Fialho de Almeida); Montemor-o-Novo – Rua Fialho de Almeida); Montijo (Rua Fialho de Almeida); Oeiras (Freguesia de Queijas – Rua Fialho de Almeida); Ovar (Rua Fialho de Almeida); Palmela (Rua Fialho de Almeida); Portalegre (Rua Doutor Fialho de Almeida); Redondo (Rua Fialho de Almeida); Santa Maria da Feira (Freguesia da Arrifana – Rua Fialho de Almeida; Freguesia de Escapães – Rua Fialho de Almeida); Seixal (Freguesia de Corroios – Rua Fialho de Almeida); Setúbal (Cidade de Setúbal – Rua Fialho de Almeida; Azeitão – Rua Fialho de Almeida); Trofa (Rua Fialho de Almeida); Valongo (Freguesia de Sobrado – Rua Fialho de Almeida); Vidigueira (Freguesia da Vidigueira; Rua Doutor José Valentim Fialho de Almeida; Freguesia de Vila de Frades – Largo – Fialho de Almeida); Vila Nova de Gaia (Rua Fialho de Almeida).

Fonte: “Dicionário Cronológico de Autores Portugueses”, (Vol. II, Publicações Europa América)

Fonte: “Médicos Nossos Conhecidos, de Ana Barradas e Manuela Soares, Editor: Mendifar, 2001, Pág. 46 e 47”

Fonte. “Grande Enciclopédia Portuguesa e Brasileira” (Volume 11, Pág. 250 e 251)

Fonte: “Quem É Quem”, (Portugueses Célebres, Círculo de Leitores, Edição de 2008, Pág. 30).

“Quem Foi Quem na Toponímia do Município de Alvaiázere”

SANCHO I, “O Povoador”, Segundo Rei de Portugal, reinou desde 1185 até 1211. Filho de Dom Afonso Henriques e de Dona Mafalda, natural de Coimbra a 11-11-1154, e faleceu a 26-03-1211. Aos treze anos de idade chefiou, por ordem do pai, uma expedição contra Ciudad Rodrigo, mas o seu exército foi desbaratado e teve de fugir.

Casou em 1174 com Dona Dulce de Aragão. Em 1184 defendeu Santarém do sítio que lhe viera pôr o soberano dos Almóadas, lúçufe. Pouco depois deste acontecimento, morria Dom Afonso Henriques.

Restaurou as finanças públicas e promoveu a cultura. Atribui-se-lhe a autoria de Ay eu Coitada, a mais antiga cantiga de amigo dos Cancioneiros.

O seu nome faz parte da Toponímia de: Albufeira (Rua D. Sancho I); Alcobaça (Freguesia de São Martinho do Porto – Rua D. Sancho I); Alenquer (Rua D. Sancho I); Aljustrel (Freguesia de Messejana – Largo D. Sancho I); Almada (Rua e Travessa D. Sancho I); Alvaiázere (Rua e Travessa D. Sancho I); Armamar (Freguesia da Folgosa – Rua D. Sancho I; Vila Seca); Arouca (Largo D. Sancho I); Arruda dos Vinhos (Rua D. Sancho I); Aveiro (Rua e Travessa D. Sancho I); Azambuja (Largo e Rua D. Sancho I); Barreiro (Praceta D. Sancho I); Benavente (Largo D. Sancho I); Bragança (Rua D. Sancho I); Cartaxo (Freguesia de Pontével – Largo D. Sancho I); Cascais (Freguesia de São Domingos de Rana – Rua D. Sancho I); Coimbra (Rua e Travessa D. Sancho I); Covilhã (Rua D. Sancho I);) Gondomar (Rua D. Sancho I; Freguesia de Rio Tinto – Rua D. Sancho I); Gouveia (Rua D. Sancho I); Guarda (Rua D. Sancho I); Ílhavo (Freguesia da Gafanha da Nazaré – Rua D. Sancho I); Lagoa (Freguesia do Parchal – Rua D. Sancho I); Leiria (Rua D. Sancho I); Lourinhã (Rua D. Sancho I); Manteigas (Rua D. Sancho I); Mirandela (Rua D. Sancho I); Montemor-o-Novo (Rua D. Sancho I); Montijo (Rua D. Sancho I); Mortágua (Rua D. Sancho I); Oeiras (Freguesia de Porto Salvo – Rua D. Sancho I); Palmela (Freguesia de Pinhal Novo – Rua D. Sancho I); Penamacor (Rua D. Sancho I); Penedono (Rua D. Sancho I); Pinhel (Rua D. Sancho I); Ponte de Sôr (Rua D. Sancho I); Portimão (Freguesia de Alvor – Rua D. Sancho I); Póvoa de Varzim (Freguesia de Argivai – Rua e Travessa D. Sancho I); Sabugal (Rua D. Sancho I); Sátão (Freguesia de Rio de Moinhos); Sesimbra (Vila de Sesimbra – Rua D. Sancho I; Freguesia da Quinta do Conde – Rua D. Sancho I); Setúbal (Azeitão – Travessa D. Sancho I); Sintra (Freguesia do Casal de Cambra – Rua D. Sancho I); Torres Novas (Rua D. Sancho I); Valongo (Freguesia de Alfena – Rua D. Sancho I); Vila do Conde (Rua D. Sancho I); Vila Franca de Xira (Freguesia de São João dos Montes – Rua D. Sancho I; Freguesia de Vila Franca de Xira – Rua D. Sancho I); Vila Nova de Famalicão (Rotunda e Rua D. Sancho I; Freguesia de Fradelos – Rua D. Sancho I); Vila Nova de Gaia (Rua D. Sancho I).

Fonte: “Grande Enciclopédia do Conhecimento”, (Volume 14,Pág. 2387)

Fonte: “Quem É Quem, Portugueses Célebres”, (Círculo de Leitores, Coordenação de Leonel de Oliveira, Edição de 2008, Pág. 468).

“Prémios Nobel da Literatura na Toponímia (30º)

JOHN GALSWOTTHY. Escritor, nasceu no Surrey (Reino Unido), a 14-08-1867, e faleceu em Hampstead, Londres, (Reino Unido), a 31-01-1933. Era filho de Blanche Bailey Galsworthy, John Galsworthy. Estudou Direito em New Collage, Oxford. Em 1893 conheceu o escritor Joseph Conrad e desse encontro surgiu a vontade de se dedicar profundamente à escrita, deixando de parte o Direito.

Durante a Primeira Guerra Mundial, trabalhou na Cruz Vermelha em França e ajudou refugiados na Bélgica. Recusou o título de Sir em 1917.

Foi galardoado com o Prémio Nobel da Literatura em 1932 (foi o 30º Prémio Nobel da Literatura).

Tornou-se conhecido com o ciclo romanesco The Forsyte Saga (A Família Forsyte, 1906), que foi adaptado a série televisiva de grande sucesso internacional, a que se seguiram os romances The Country House (1907), The Patrician (1911) e Freelands (1915).

O seu nome faz parte da Toponímia de: África do Sul (Orkney – Ave John Galsworthy); Reino Unido (Londres – Ave Galsworthy)

Fonte: “Infopédia – Dicionários Porto Editora”

“Quem Foi Quem na Toponímia do Município de Alter do Chão”

FRANCISCO GARCIA MENDES. Bispo de Gangranor, nasceu em Alter do Chão, em 1580, e faleceu na Índia, a 03-09-1659. Jesuíta desde 1598, partiu para a Índia em 1602 numa leva de 62 missionários jesuítas. Ali concluiu os estudos e foi ordenado sacerdote. Ensinou Filosofia e Teologia e governou os Colégios de Baçaim e São Paulo de Goa, bem como toda a província jesuítica de Goa.

Bispo desde 1637, passou a arcebispo de Gangranor em 1641. Perfeito conhecedor de várias línguas da Índia, concani, marata, cingalês, malailão, tamul, sânscrito, siríco, etc. Compôs gramáticas e vocabulários para facilitar a sua aprendizagem.

Foi o primeiro europeu a fazer a tradução directa de obras literárias indianas. Das suas traduções veio a público em nossos dias O Homem das Trinta e Duas Perfeições e Outras Histórias, 1958.

O seu nome faz parte da Toponímia de: Alter do Chão (Rua Dom Francisco Garcia Mendes).

Fonte: “Quem É Quem, Portugueses Célebres”, (Círculo de Leitores, Coordenação de Leonel de Oliveira, Edição de 2008, Pág. 245).

“Quem Foi Quem na Toponímia do Município de Alpiarça”

QUEIROZ VAZ GUEDES – João Teixeira de Queirós Vaz Guedes, de seu nome completo. Advogado e Político, nasceu em Coimbra, a 24-06-1871, e faleceu em Lisboa, a 23-03-1926. Filho de José Teixeira de Queirós de Morais Sarmento de Almeida Vasconcelos e de Maria Júlia Pimenta da Costa Barreto. Casou com Maria Amália Sousa Coutinho.

Em 1889, ingressou na Faculdade de Direito de Coimbra, pela qual alcançou o Bacharelato. Especialista em Direito Financeiro, dedicou a vida profissional à Advocacia. Desempenhou ainda as funções de Secretário-Geral do Distrito de Santarém.

Republicano, integrou as fileiras do Partido Republicano Português (Democrático), ocupando, depois da República, o cargo do Governador Civil de Viseu em 1913-1914, ao mesmo tempo que iniciava vida parlamentar como Deputado por Pinhel (1913-1915). Deputado por Ponte de Lima em 1919, candidatou-se, sem sucesso, pelo mesmo círculo eleitoral, no ano de 1921, vindo a retomar o assento parlamentar por Santarém (1922-1925).

Fez parte do elenco governativo em 1923, como responsável pela pasta do Comércio (de 09 de Janeiro a 15 de Novembro) e das Finanças (entre 24 de Outubro e 15 de Novembro).

Pertenceu à Maçonaria, tendo sido iniciado, em 1909, na loja Liberdade III, com o nome simbólico de Gambetta.

O seu nome faz parte da Toponímia de: Alpiarça (Rua Doutor Queiroz Vaz Guedes); Ponte da Barca (Largo Doutor Queirós Vaz Guedes)

Fonte: “Parlamentares e Ministros da 1ª República (1910-1926)”, (Coordenção de A. H. Oliveira Marques, Edições Afrontamento, Colecção Parlamento, Pág. 241).