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“Quem Foi Quem na Toponímia do Município de Ponta do Sol”

LUÍS FILIPE Mário Carlos Aurélio Fernando Vítor Manuel Lourenço Miguel Rafael Gabriel Gonzaga Xavier Francisco de Assis Benito, Príncipe, natural de Lisboa, nasceu a 21-03-187 e faleceu a 01-02-1908. Era o primogénito do Rei Dom Carlos e de Dona Amélia. Fez o seu juramento como príncipe herdeiro do trono, em junho de 1901, contando catorze anos de idade, realizando-se a cerimónia na Câmara dos Pares, na presença de seus pais, da corte e do parlamento convocado em grande gala. Acompanhou juntamente com seu irmão, o infante D. Manuel, actualmente rei de Portugal, sua mãe, a rainha senhora D. Amélia, na viagem feita ao Mediterrâneo, em 1903. Tomou posse do seu lugar no Conselho de Estado em 13 de abril de 1906, como lhe competia nos termos do artigo 112.º da Carta Constitucional, que dá esse direito ao herdeiro da coroa desde os dezoito anos de idade. Em 1906 teve a regência do reino de 11 a 16 de março, por causa da viagem de Suas Majestades a Madrid. Em 1907 fez uma viagem a África visitando diversas das nossas colónias, acompanhado pelo ministro da Marinha, então o sr. conselheiro Aires de Ornelas de Vasconcelos.

Príncipe da Beira de Duque de Bragança e de Saxónia, acompanhado de Aires de Ornelas, ministro da Marinha (de 01 de Junho de 1907 a 18 de Agosto de 1907, visitou os territórios portugueses em África. Morreu assassinado por Manuel Buíça.

O seu nome faz parte da Toponímia de: Oeiras (Freguesia de Carnaxide – Praceta Dom Luís Filipe); Ponta do Sol (Rua Príncipe Dom Luís); Porto (Rua Dom Luís Filipe)

Fonte: “Quem É Quem, Portugueses Célebres”, (Círculo de Leitores, Coordenação de Leonel de Oliveira, Edição de 2008, Pág. 317).

“O Centenário”

ALBERTO Dias BARBOSA, Padre, nasceu na Freguesia de Carvalhosa (Paços de Ferreira), a 30-05-1921, e faleceu no Lar da Santa Casa da Misericórdia de Montemor-O-Novo, a 28-09-2012. Era filho de Joaquim Barbosa e de Ana Ferreira Souto Dias.

Foi ordenado de presbítero a 29 de Junho de 1944, por D. Manuel Mendes da Conceição Santos, na Sé de Évora, tendo ficado ao serviço da Diocese de Évora. Celebrou Missa Nova a 16 de Julho de 1944, na Igreja Paroquial de Carvalhosa, sua terra natal.

O saudoso sacerdote foi Pároco em Montemor-o-Novo durante quase meio século. Foi também um dos grandes apóstolos da comunicação social na Arquidiocese de Évora, recuperando o título «O Montemorense» no início dos anos 50 do Século passado, tendo sido seu Director durante cinquenta anos.

Em Outubro de 1944 foi nomeado Prefeito e Professor do Seminário de Vila Viçosa. A 5 de Janeiro de 1950 foi nomeado Pároco da Freguesia de Nossa Senhora da Vila de Montemor-o-Novo, onde permaneceu até se retirar em 1999, continuando, contudo, a viver em Montemor-o-Novo e ajudando na Paróquia, sempre que a saúde o permitia.

Nos anos 80 do Século XX, o Padre Alberto Barbosa assumiu ainda as Paróquias de Lavre, Cortiçadas de Lavre e Foros de Figueira.

Fonte: “Jornal Montemorense”

“Quem Foi Quem na Toponímia do Município de Ponta Delgada”

ANTÓNIO CÂMARA, Médico, natural de Ponta Delgada, nasceu em 1892 e faleceu em 1967. Culto e viajado, senhor de uma invulgar sensibilidade artística e apaixonado pelas coisas da terra, fez a instrução primária na Escola Minerva, do Poeta Manuel Augusto de Amaral e no Liceu da Graça. Após a sua formatura fixou-se em S. Miguel.

Distinto médico-cirurgião, foram milhares as intervenções cirúrgicas em que participou, tanto na clínica particular como no Hospital de Ponta Delgada, tendo sido Director da 5ª Enfermaria.

Homem de extrema humildade era muito carinhoso com os pobres, dispensando os maiores cuidados aos doentes que lhe eram confiados.

A Natureza era uma das suas paixões, o que o levou a adquiriu o Pico da Abelheira. A sua casa era um pequeno Museu, hoje turismo de habitação. Foi uma autoridade da cultura do ananás. Escreveu duas monografias de grande valor.

Foi um orador com excepcionais dotes que arrebatava os auditórios.Foi um dos líderes da “revolta dos escravos”, campanha autonómica para as eleições de 1925.

O seu nome faz parte da Toponímia de: Ponta Delgada (Freguesia de Fajã de Baixo – Rua Doutor António Câmara).

Fonte: “Estatuária Micaelense”, (por João Freitas e Rita Freitas)

“Quem Foi Quem na Toponímia do Município de Pombal”

ANÍBAL BLANC PAIVA, Médico, natural de Pombal., nasceu em 1899 e faleceu em 1982 Era um homem de índole amável, muito humano, e não fazia distinção no trato a pobres ou a ricos.

Foi Médico Municipal, fez parte do corpo clínico do Hospital da Misericórdia (actual Hospital de Pombal) e tinha consultório no centro da cidade.

Funcionava num regime de avenças com os que tinha mais possibilidades e não cobrava dinheiro aos mais pobres. A qualquer hora que o procurassem, estava pronto.

No Jardim em frente ao edifício da Câmara Municipal está o seu busto de bronze sobre pedestal de pedra, com a inscrição na parte frontal «Dr. Aníbal B. Paiva. Ao Médico e ao cidadão, homenagem e memória do povo que devotadamente serviu».

O seu nome faz parte da Toponímia de: Pombal (Praceta e Rua Doutor Aníbal Blanc Paiva)

Fonte: “Médicos Nossos Conhecidos, de Ana Barradas e Manuela Soares, Editor: Mendifar, 2001, Pág. 114”

“Quem Foi Quem na Toponímia do Município de Pinhel”

João Belló de OLIVEIRA E SILVA, Médico e Escritor, nasceu na Freguesia de Valmaior (Albergaria-A-Velha), a 28-06-1904, e faleceu em Pinhel, a 02-02-1982. Obteve a licenciatura em Medicina, em 1927, e em Direito, em 1930, pela Universidade de Coimbra, e também era diplomado com o curso Superior de Medicina Legal e com o curso de Hidrologia e Climatologia pela mesma Universidade. Em 1942 doutorou-se em Medicina na Universidade de Coimbra. Foi Professor extraordinário da Faculdade de Medicina de Coimbra, antigo Assistente voluntário do Professor Doutor Elísio de Moura e estagiário do Hospital Psiquiátrico Júlio de Matos. Foi bolseiro da Junta de Educação Nacional e do Instituto de Alta Cultura e fez estágios junto dos Professores Celestino da Costa (1934, 1937 e 1939); Mark Athias (1943); Remy Collin (Nancy, 1934); Jean Domoor (Bruxelas, 1934 e 1935); Barahona Fernandes, (1946 e 1947).

Além das funções docentes, fez clínica como Médico Psiquiatra e Endocrinologista.

Em Maio de 1974, atingindo o limite de idade, proferiu a sua última lição como Professor Catedrático de Fisiologia, intitulada “Diante do Cérebro Humano».

Retirou-se para Pinhel, terra natal de sua esposa, vindo a faleceu em 02 de Fevereiro de 1982.

Foi homenageado, a título póstumo, no centenário do seu nascimento, em 27 de Junho de 2004, pela Câmara Municipal de Pinhel.

Aquando da homenagem ao Professor João Belló foi também colocada uma placa toponímica na Rua Oliveira e Silva, que já existe há alguns anos, mas a maior parte da população não relacionava com a pessoa de João Belló de Oliveira e Silva.

Foi igualmente atribuído o Prémio Professor Belló a jovens oriundos do concelho de Pinhel que entrarem para as Facudlades de Medicina e de Direito da Universidade de Coimbra.

Publicou: A Concentração Hidrogeniónica na Prática Biológica (Coimbra Editora, 1932); Neurocrinie ou Neuricrinie (de colaboração com Remy Collin, Bul. D’Histologie Appliquée, 1934); La Glande Diencephalique – La Neurohemocrinie (C. R. Société de Biologie, 1935); Estado Actual da Fisiologia da Hipófise (Conferência, Coimbra Editora, 1935); Funções do Sistema Diencéfalo – Hipofisiário (Coimbra Editora, 1935); Une Nouvelle Glande de Secrétion Interne (Volume Jubilar do Professor Demoor, Masson & Companhia, 1937); As Bases Histofisiológicas da Neuro-Endocrinologia (Arquivo de Anatomia e Antropologia, Lisboa, 1938); Les Nouveaux Domaines de l’Endocrinnologie et les Nouvelles Conceptions Fonctionnelles, du Systeme Neuro-Végétatif (Revue Française d’Endocrinologie, 1938); Da Hipófise à Neuro-Endocrinologia (Dissertação, Coimbra Editora, 1941); Novos Aspectos Funcionais Clínicos da Sexualidade (Coimbra Editora, 1945); Cortex Suprarrenal – Alguns Aspectos e Problemas de Fisiologia e Fisiopatologia (Amatus Lusitanus, 1947); Dois Conceitos de Neuro Endocronologia na Fisiologia do Sistema Diencéfalo-Hiposisiário (em publicação na Revista Luso Espanhola de Endocrinologia e Nutrição, nº III e IV, 1948); Lições de Química Fisiológica (a publicar em 1949, in Coimbra Editora).

O seu nome faz parte da Toponímia de: Pinhel (Rua Doutor Oliveira e Silva).

Fonte. “Grande Enciclopédia Portuguesa e Brasileira” (Volume 19, Pág. 401e 402)

Fonte: “Valmaior ao longo dos Séculos, de Delfim Bismarck Ferreira”

“Quem Foi Quem na Toponímia do Município do Peso da Régua”

MAXIMIANO Augusto de Oliveira LEMOS Júnior, Médico e Professor, nasceu em São Faustino (Régua), a 08-08-1860, e faleceu em Vila Nova de Gaia, a 06-10-1923. Formou-se em 1881 na Escola Médico-Cirúrgica do Porto, onde passou a ensinar a partir de 1889, passando a Lente Proprietário da cadeira de Medicina Legal em 1895.

Desde 1916 regeu a cadeira de História e Filosofia Médicas e de Ética Profissional. Foi Director da Faculdade (1918-1922) e vice-reitor da Universidade do Porto. Médico militar, atingiu o posto de Tenente-Coronel.

Fecundo publicista, compôs poemas, estudou como Médico famosas figuras das letras, fez trabalhos de investigação médica e, sobretudo, da história da medicina em Portugal (de especial interesse os seus estudos sobre Amato Lusitano, Zacuto e Ribeiro Sanches), além de ter dirigido a Enciclopédia Portuguesa Ilustrada, em onze volumes.

É considerado o fundador da História da Medicina Portuguesa. Fundou os Arquivos da História da Medicina Portuguesa, em 1889, em dois volumes, Estudos da História da Medicina Peninsular, em 1916 e, Ensino Médico do Porto, em 1925.

Obras principais: A Medicina em Portugal até Fins do Século XVIII, (1881); Anuário dos Progressos da Medicina em Portugal, (1884); História da Medicina em Portugal, (2 volumes, 1899); Arquivos de História da Medicina Portuguesa, (1887-1923); Camilo e os Médicos, (1920, reedição, em 1974, com prefácio de João de Araújo Correia).

O seu nome faz parte da Toponímia de Oeiras (Freguesia de Carnaxide – Avenida Maximiano de Lemos); Peso da Régua (Rua Doutor Maximiano de Lemos); Vila Nova de Gaia (Rua Doutor Maximiano Lemos).

Fonte: “Dicionário Cronológico de Autores Portugueses”, (Vol. II, Publicações Europa América)

Fonte. “Grande Enciclopédia Portuguesa e Brasileira” (Volume 14, Pág. 916 e 917)

Fonte: “Médicos Nossos Conhecidos, de Ana Barradas e Manuela Soares, Editor: Mendifar, 2001, Pág. 206”

Fonte: Quem É Quem, Portugueses Célebres”, (Círculo de Leitores, Coordenação de Leonel de Oliveira, Edição de 2008, Pág. 298).

“Quem Foi Quem na Toponímia do Município de Peniche”

JOÃO DE MATOS BILHAU, Médico, natural de Peniche, nasceu em 1909 e faleceu em 1968. Embora fosse Médico de Clínica Geral, tinha apenas um consultório privado como Dentista. No entanto, dava consultas na Casa dos Pescadores, prestava assistência no Hospital de Peniche e fazia visitas domiciliárias, mas só de dia, porque não tinha telefone em casa e por isso não era chamado de noite.

Muito estimado pela sua grande generosidade, nunca levava dinheiro aos mais pobres e o seu desaparecimento foi muito sentido.

Fez parte da primeira direcção do Grupo Desportivo de Peniche, quando este foi fundado em 1941.

Tem um busto, da autoria do Escultor João Afra,  num recanto ajardinado da muralha de cidade, a seguir ao baluarte da ponte.

O seu nome faz parte da Toponímia de: Peniche (Rua Doutor João de Matos Bilhau)

Fonte: “Médicos Nossos Conhecidos, de Ana Barradas e Manuela Soares, Editor: Mendifar, 2001, Pág. 139”

“Quem Foi Quem na Toponímia do Município de Penela”

JERÓNIMO Dias de Azevedo Vasques de Almeida e VASCONCELOS, 1º Conde de Podentes, Médico e Político, natural da Freguesia de Podentes (Penela), nasceu a 07-12-1805 e faleceu a 19-08-1885. Era filho de João Pedro Dias de Azevedo Vasques de Almeida, proprietário, e de sua mulher, Teodora Joaquina Henriques de Azevedo, e irmão de António Dias de Azevedo, Bacharel em Cânones e Deputado. Casou em 17 de Junho de 1837 com Maria Liberata da Costa Mendes, filha de Francisco António da Silva Mendes da Fonseca, fidalgo-cavaleiro de cota de armas, Cavaleiro da Ordem de Cristo, contratador dos Tabacos do Reino e Reais Saboarias, e opulente comerciante e proprietário, e irmã do Deputado Francisco António da Silva Mendes. A sua filha, Margarida Amélia Mendes de Azevedo Vasconcelos, casou com Carlos Relvas, lavrador alentejano, artista, desportista, cavaleiro tauromáquico e famoso fotógrafo. Jerónimo Dias de Azevedo foi, assim, avô de José Relvas, importante político republicano.

Matriculou-se em Medicina e, em 1826, fez parte do Batalhão Académico, organizado por estudantes liberais, e tomou parte activa na luta contra o pronunciamento na Beira a favor de D. Miguel. Em 1828 obteve o grau de Bacharel e, nesse ano, foi um dos mais activos combatentes pela causa liberal, quando esta alastrou a Coimbra, aliciando pessoalmente os Comandantes das Forças Militares da região a aderirem ao movimento.

Alistou-se no Batalhão de Caçadores nº 12, comandado pelo futuro Conde das Antas, e participou em toda a campanha até à vitória dos absolutistas em Cruz de Merouços. Em seguida, Jerónimo Dias de Azevedo organizou uma guerrilha com seus irmãos, que durante algum tempo actuou na Beira.

Ao contrário de seu irmão, António Dias de Azevedo, que emigrou para Inglaterra, Jerónimo Almeida e Vasconcelos decidiu permanecer em Portugal, mas acabou preso por crimes políticos em 1829, e condenado à morte. Contudo, foi-lhe comutada a pena em exílio perpétuo e confisco dos seus bens, sendo obrigado a dar três voltas à forca.

Enquanto esteve preso, em São Julião da Barra, prestou serviços médicos a outros prisioneiros, e aos próprios miguelistas, entre eles Teles Jordão, acabando ele próprio por adoecer. Pelos serviços prestados foi-lhe oferecida uma melhoria das suas condições de prisão e até um eventual perdão.

A 24 de Julho de 1834 as tropas da Terceira entraram vitoriosas em Lisboa e libertaram os reclusos de S. Julião da Barra, entre os quais se encontrava o que viria a ser o primeiro Conde e Visconde de Podentes.

Em 1834, com a vitória dos liberais, Jerónimo Dias de Azevedo foi libertado e levado pelos seus correligionários para Lisboa. No mesmo ano foi nomeado Guarda-Mor e Provedor de Saúde do porto de Belém, com menção nos serviços prestados à causa constitucional, tendo ocupado este lugar durante vários anos. Em 1843 exerceu também, por um curto período, o cargo de Governador Civil de Coimbra (entre 03 e 25 de Julho). Mais tarde, já durante a Regeneração, desempenhou novamente as funções de Governador Civil de Viseu (11-06-1851 a 18-02-1852); e no Porto (28-02-1852 a 29-08-1852).

Inicialmente partidário de Costa Cabral, acabou, todavia, por se afastar, progressivamente, dos cabralistas.

Após a sua libertação, voltou à vida política; o título de Visconde foi-lhe concedido por decreto de 8 de Outubro de 1851, em duas vidas e a elevação à grandeza de Conde, também em duas vidas, por decreto de 24 de Novembro de 1865.

Foi também comendador da Ordem de Nossa Senhora da Conceição de Vila Vilosa e um activo revolucionário na revolta liberal.

Entre Junho e Julho de 1844, Jerónimo Dias de Azevedo fez sair as seguintes obras: Breves considerações sobre o estado da fazenda pública e Reflexões sobre o decreto de 30 de Junho próximo passado em que se determinou a arrematação do contrato do tabaco. Nestes opúsculos, apesar de reafirmar a sua convicção cartista e de se mostrar contra a revolta setembrista de Torres Novas, censurou a política do Governo de Costa Cabral, principalmente ao nível financeiro, e expôs a necessidade de combater o seu Ministério.

Em 1846, fez parte, em Viseu, da Junta Revolucionária da Beira Alta e assinou a representação que, em nome desta, foi entregue a D. Maria II. Em 1855 dirigiu O Viriato, publicado em Viseu.

Jerónimo Dias de Azevedo foi ainda um abastado proprietário em Coimbra e Viseu e Conselheiro de Sua Majestade. Entre outros cargos que desempenhou conta-se também o de membro do Conselho do Distrito de Viseu.

Foi eleito Deputado para as seguintes Legislaturas: 1838-1840, pelo círculo de Viseu; 1840-1842, pelo mesmo círculo; 1842-1845, pela Beira Alta. Em Junho de 1840, no início da nova Legislatura, foi escolhido para fazer parte da Comissão Parlamentar do Comércio e Artes e da dos Vinhos, da qual foi Relator. Em 1843, fez novamente parte da Comissão Parlamentar Especial dos Vinhos, integrou ainda as Comissões da Fazenda, de Agricultura e de Resposta ao Discurso da Coroa, e foi um dos membros da Comissão Especial encarregada de dar parecer sobre o relatório em que o Ministério pedia um Bill de Indemnidade. Em 1845 voltou a ser nomeado para a Comissão dos Vinhos e eleito para a Comissão da Fazenda.

O título de Visconde foi concedido, em duas vidas, por Decreto de 08 de Outubro de 1851, e o de Conde, também em duas vidas, por Decreto de 24 de Novembro de 1868.

Usufruindo já do título de Visconde de Podentes, foi elevado ao Pariato por Carta Régia de 18 de Fevereiro de 1852, e tomou assento em 20 do mesmo mês.

Jerónimo Dias de Azevedo era fidalgo-cavaleiro da Casa Real e tinha o grau de Comendador da Ordem de Nossa Senhora da Conceição de Vila Viçosa.

O seu nome faz parte da Toponímia de: Penela (Freguesia de Podentes – Rua Dom Jerónimo de Vasconcelos).

Fonte: “Médicos Nossos Conhecidos, de Ana Barradas e Manuela Soares, Editor: Mendifar, 2001, Pág. 183”

Fonte: “Freguesia de Podentes”

Fonte: “Dicionário Biográfico Parlamentar, 1834-1910”, (Vol III, de N-Z), (Coordenação de Maria Filomena Mónica, Colecção Parlamento, Pág. 989, 990 e 991)

“O Centenário”

MANUEL VAZ COUTINHO, Padre, nasceu na Freguesia de Ceivães (Monção), a 24-05-1921, e faleceu em Mazaferes (Viana do Castelo). A 31-10-2003. Frequentou os Seminários de Braga, tendo recebido a ordenação Sacerdotal em 28 de Maio de 1944, na Sé Primaz. Recebeu o título de Monsenhor em 28 de Fevereiro de 1964. Foi Professor e Ecónomo do Seminário, Administrador da empresa do Diário do Minho e responsável pelas Irmandades de S. Bento da Porta Aberta e Senhora da Lapa e ainda da Comissão Administrativa dos Terceiros.

O seu nome faz parte da Toponimia de: Viana do Castelo (Freguesia de Mazarefes – Rua Manuel Vaz Coutinho)

Fonte: “acoutinhoviana – de Artur Coutinho”

“Quem Foi Quem na Toponímia do Município de Penedono”

GONÇALO Vasques COUTINHO, Alcaide-Mor de Trancoso, nasceu em Penedono, no Século XIV, e faleceu em Trancoso, no Século XV. Na crise de 1383-1385 durante as lutas entre a regente Dona Leonor Teles e o Mestre de Avis, tomou o partido deste, não aceitando submeter-se a Castela. Era feroz inimigo de Martim Vasques da Cunha, que estava em Linhares e não oferecera resistência ao exército castelhano que em 1384 invadira Portugal pelas Beiras. O alcaide-mor de Ferreira, compreendendo o perigo que ameaçava o País, conseguiu que os inimigos fizessem as pazes, e, todos juntos, derrotaram os castelhanos na Batalha de Trancoso.

O seu nome faz parte da Toponímia de: Penedono (Largo e Rua dos Coutinho); Trancoso (Rua Gonçalo Vasques Coutinho).

Fonte: “Câmara Municipal de Trancoso”