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No dia em que se comemora “O Dia Internacional do Jazz”, recordamos Louis Armstrong.

LOUIS ARMSTRONG – Daniel Louis Armstrong, de seu nome completo, nasceu em Nova Orleães, Luisiana, nos (EUA), a 04-08-1901); e faleceu em Corona, Nova Iorque, Nova York, (EUA), a 06-07-1971). Louis Armstrong, cantor e trompetista negro norte-americano, de origem humilde, enquanto jovem aprendeu a tocar vários instrumentos de sopro, mas foi no trompete que mais se destacou.

Em grande medida a ele se deve a transição de um estilo de jazz de índole mais folk, para uma forma de arte que destacava a improvisação e a criatividade do solista. Ficaram famosas as suas improvisações de sons vocálicos sem sentido, conhecidas por scatting.

Já com um percurso musical distribuído por várias bandas, juntou-se, em 1922, à Oliver’s Creole Jazz Band, em Chicago, na altura o centro do jazz norte-americano, tendo aí permanecido até 1924. Neste ano mudou-se para Nova Iorque, onde tocou na banda de Fletcher Henderson, considerada a melhor banda jazz do seu tempo. A sua atividade musical, crescente em solicitações e em reconhecimento pelo seu talento, incluiu algumas gravações com cantores de blues, tais como Bessie Smith, Clara Smith e Ma Rainey.

Em 1925 regressou a Chicago e fundou a sua própria banda, os Louis Armstrong And His Hot Five, aos quais se sucederiam os Hot Seven. Nos dois anos seguintes granjeou o sucesso que fez dele um dos melhores trompetistas de todos os tempos e um cantor de eleição. Neste período destacaram-se temas como “Cornet Chop Suey”, “Heebies Jeebies”, “Potato Head Blues” e “Struttin’ With Some Barbecue”. Em 1928 formou os “Savoy Ballroom Five”, nos quais fez dupla com o pianista Earl Hines. São deste período temas como “West End Blues”, “Weather Bird”, “St. James Infirmary” e “Basin Street Blues”.

Os anos 30 constituíram o período de ouro de Armstrong, tendo liderado várias bandas e gravado temas populares da altura, tal como “I Can’t Give You Anything But Love”, “Ain’t Misbehavin”, “Tiger Rag”, “I’ve Got A Heart Full Of Rhythm” e “Wild Man Blues”.

A década de 40 viu a sua popularidade diminuir. Fundou o sexteto All Stars, com o qual tocou em palcos de todo o Mundo. Esta banda notabilizou-se pela postura humorística que tinha em palco.

Nos anos 50 e 60 destacaram-se temas como “Mack The Knife” (1955), “Hello Dolly” (1964) e “What A Wonderful World” (1967), entre outros.

Nos últimos anos da sua vida, o seu nome era conhecido em todo o mundo, não só pelas qualidades de trompetista, mas também por ser um cantor e um artista de entretenimento de eleição.

Trabalhou ainda no cinema, tendo participado nos filmes Cabin In The Sky (1943), Jam Session (1944), High Society (1956) e The Five Pennies (1959).

Em 1954, editou a sua autobiografia, Satchmo, My Life In New Orleans (1954).

A título póstumo, algumas das suas lendárias actuações ao vivo foram lançadas em disco. Além dessas edições, uma nota para as dezenas de compilações da sua obra. Nesse formato, destaque para The Complete Hot Five and Hot Seven Recordings, editada pela Columbia em 2000. Esta edição foi repetida, dois anos mais tarde, numa caixa especial.

O seu nome faz parte da Toponímia de: Espanha (Calle Louis Armstrong); França (Place e Rue Louis Armstrong); Itália (Via Louis Armstrong).

Fonte: “Infopédia – Dicionários Porto Editora”

“Quem Foi Quem na Toponímia do Município de Mora”

ELIAS GARCIA – José Elias Garcia, de seu nome completo. Engenheiro, Jornalista e Político, nasceu na Freguesia de Cacilhas (Almada), a 31-12-1830, e faleceu em Lisboa, a 21-04-1891. Era filho de José Francisco Garcia, Chefe das Oficinas do Arsenal do Alfeite e destacado revolucionário liberal, que foi preso e condenado à morte durante o miguelismo. Seu pai esperava a execução no Limoeiro quando as tropas do conde de Vila Flor entraram em Almada, em Julho de 1833. Perante a debandada miguelista de Lisboa na ocasião, o pai de José Elias Garcia fugiu da cadeia, dirigindo-se à outra margem do Tejo, onde ainda chegou a participar em combates. Em 1844, sendo Major da Guarda Nacional, tomou parte numa sublevação promovida por José Estevão Coelho de Magalhães no Batalhão doArsenal.

José Elias Garcia, formou-se em 1848 na Escola do Comércio e fez depois os cursos da Escola Politécnica e da Escola do Exército, onde foi Professor.

Apaixonado pela Engenharia Militar terminou ambos os cursos naquelas instituições com distinção, chegando, inclusivamente, a receber alguns prémios destinados aos melhores alunos.

Assentou praça a 31 de Agosto de 1853, como voluntário no Regimento de Granadeiros da Rainha. Foi promovido, sucessivamente, a Alferes (15-07-1856); Tenente (29-05-1858), Capitão (Agosto de 1858), Major (08-07-1880), Tenente-Coronel (06-06-1883) e Coronel (27-09-1888). Quando faleceu ocupava, precisamente, o posto de Coronel do Estado-Maior de Engenharia.

O seu amor era o ensino. Depois de frequentar a Escola do Exército, para onde entrou em 1857, chegou a Lente proprietário da 6ª Cadeira, isto é, de Mecânica Aplicada, que pertencia à Secção de Ciências de Construção, cuja direcção também lhe pertenceu. Fez ainda parte do Conselho Geral de Instrução Militar e do Conselho Naval.

Foi Presidente da Junta Departamental do Sul e da Associação dos Jornalistas e Escritores Portugueses. Teve uma larga experiência como Vereador da Câmara Municipal de Lisboa (1872-1890). Aí ficou com a responsabilidade do pelouro da Instrução Pública, mas passou o tempo a arregimentar fornecedores e empregados para a causa republicana. Também foi Presidente da Edilidade (1878).

Da sua acção no órgão concelhio destaque-se, por sua iniciativa, o estabelecimento das Escolas Centrais, o Ensino da Ginástica, a criação dos Batalhões Escolares, o Ensino do Desenho de Ornato, a introdução de Aulas de Canto Coral e o estabelecimento das Bibliotecas Populares.

Possuidor de clareza de argumentação e de um elegante estilo literário, colaborou, igualmente, com a Imprensa. Fundou O Trabalho (1858), o primeiro jornal republicano editado em Portugal. Pertenceu à Redacção do Futuro (1859-1862) e foi ainda Redactor principal do Jornal de Lisboa (desde 1865). Esteve na fundação do Democracia (1873-1881), onde foi, igualmente, Director, e da Revista Escolar Portuguesa (1884).

Bateu-se ferozmente contra a vinda para Portugal das Irmãs da Caridade e pertenceu ao célebre Grupo do Pátio do Salema (o «Clube dos Lunáticos»), que estaria na fundação do Partido Reformista.

Foi convidado para entrar no Ministério liderado por Sá da Bandeira, onde pontificava o Bispo de Viseu (1868-1869), mas recusou a distinção. Mais tarde voltou a ser desafiado pelo mesmo Visconde de Sá da Bandeira para ocupar uma pasta governamental, depois de já ter sido eleito para o Directório do Partido Republicano, mas voltou a declinar a honraria.

Foi também Grã-Mestre da Confederação Maçónica Portuguesa (1865). Refira-se que Elias Garcia tinha enrado para a Maçonaria em 1853, sendo admitido na Loja Cinco de Novembro como aprendiz, sob o nome simbólico de Irmão Péricles. Em Agosto de 1881, depois da fusão de várias Lojas que se agruparam no Grande Oriente Lusitano Unido (ocorrido em 1869), filiou-se na Loja Simparia, sendo escolhido para Venerável. Veio a liderar o Grande Oriente Lusitano Unido (1884-1886, interinamente; 1888-1889). Nessa qualidade foi também Presidente da Assembleia Geral do Asilo de São João, uma obra de beneficência maçónica em Lisboa.

Mas, à semelhança do pai, era a política que o entusiasmava. Esteve a 18 de Maio de 1876 no jantar que se realizou no Hotel dos Embaixadores, em Lisboa, onde se fundou o Centro Republicano Democrátrico Português, considerado como o momento inaugural da organização do Partido Republicano, de cuja ala moderada viria a ser um dos expoentes máximos, o que lhe valeu muitas inimizades dentro e fora do Partido.

Em 1881, depois da campanha contra o Tratado de Lourenço Marques, onde se destacou como um dos elementos mais activos, compareceu em vários comícios realizados na capital manifestando a sua oposição à assinatura desse convénio.

Foi eleito Deputado por um dos círculos uninominais de Lisboa em 1870, ainda integrando as listas do Partido Reformista, e em 1881, fazendo já parte do elenco proposto pelo Partido Republicano.

A sua eleição em 1881 teve um significado especial, pois traduziu-se no apuramento do primeiro Deputado republicano na capital. Rodrigues de Freitas já havia sido eleito pelo Porto, em 1878, mas essa sua vitória eleitoral ficou a dever-se mais ao prestígio pessoal do candidato e não tanto a factores ideológicos. Assim, José Elias Garcia foi o primeiro republicano a ser inteiramente legitimado pelo voto.

Foi ainda eleito em 1884, 1887 e 1890, sempre pelo círculo plurinominal de Lisboa, e sempre integrado nas listas republicanas. Em São Bento fez parte de várias Comissões Parlamentares: Guerra (1870), Obras Públicas (1870), Instrução Pública (1870 e 1882), Ulutramar (1870), Redacção (1870), Comissão para estudar as causas da emigração dos habitantes das da Madeira e Açores (1872), Comissão para sindicar diferentes ramos de serviço do Ultramar (1882), Instrução Superior e Especial (1883-1885) e Regimento (1885).

Na sua primeira iniciativa parlamentar mandou para a Mesa representações dos Ferreiros, Serralheiros e Alfaiates, contra o aumento da contribuição industrial (27-03-1881). Mais tarde, protagonizou um pequeno incidente parlamentar quando, ao declarar o apoio do Partido Republicano às reivindicações operárias, foi muito aplaudido pelas galerias (30-01-1882). Manifestou-se em longo discurso contra o imposto adicional de 6% sobre diferentes contribuições do Estado (28-03-1882) e contra a aplicação do imposto sobre o sal, que considerou vexatório e iníquo.

O seu nome faz parte da Toponímia de: Albergaria-a-Velha (Freguesia de Angeja – Rua Elias Garcia); Almada (Cidade de Almada – Praceta e Rua Elias Garcia; Freguesia da Charneca de Caparica – Avenida Elias Garcia); Amadora (Rua Elias Garcia); Barcelos (Rua Elias Garcia); Barreiro (Rua José Elias Garcia); Benavente (Freguesia de Samora Correia – Rua Elias Garcia); Cascais (Freguesia da Parede – Rua José Elias Garcia); Castelo Branco (Rua Elias Garcia); Entroncamento (Rua Elias Garcia); Évora (Rua josé Elias Garcia); Faro (Rua Elias Garcia); Funchal (Rua Elias Garcia); Golegã (Rua Elias Garcia); Guimarães (Freguesia de Gardizela – Rua Elias Garcia); Lagoa (Rua e Travessa Elias Garcia); Lisboa (Freguesia de Avenidas Novas, ex-Freguesia de Nossa Senhora de Fátima – Avenida Elias Garcia; Edital de 05-11-1910, antes chamou-se Avenida José Luciano); Lourinhã (Rua Elias Garcia); Mafra (Rua José Elias Garcia); Mértola (Rua Elias Garcia); Mora (Freguesia de Cabeção – Rua Elias Garcia); Oeiras (Freguesia de Algés – Rua Elias Garcia; Freguesia de Barcarena – Rua Elias Garcia; Freguesia de Oeiras – Rua Elias Garcia; Freguesia de Queijas – Rua Elias Garcia); Olhão (Rua Elias Garcia); Ovar (Rua e Travessa Elias Garcia); Palmela (Rua Elias Garcia); Peniche (Rua Elias Garcia); Póvoa de Varzim (Rua e Travessa Elias Garcia);  Salvaterra de Magos (Rua Elias Garcia); Santarém (Beco e Rua Elias Garcia); Sesimbra (Vila de Sesimbra – Rua Elias Garcia; Freguesia da Quinta do Conde – Rua Elias Garcia); Silves (Rua Elias Garcia); Sintra (Freguesias de Cacém – Rua Elias Garcia; Freguesia de Queluz – Avenida e Travessa José Elias Garcia; Freguesia de Rio de Mouro – Rua Elias Garcia; Freguesia de São Pedro de Penaferrim – Rua Elias Garcia); Torres Vedras (Rua Elias Garcia); Valongo (Freguesia de Ermesinde – Rua Elias Garcia); Vendas Novas (Rua Elias Garcia); Vila Nova de Gaia (Freguesia de Mafamude – Rua Elias Garcia; Freguesia de Santa Marinha – Rua Elias Garcia), Vizela (Rua Elias Garcia).

Fonte. “Grande Enciclopédia Portuguesa e Brasileira” (Volume 12, Pág. 163 e 164)

Fonte: “Dicionário Biográfico Parlamentar, 1834-1910”, (Vol II, de D-M), Coordenação de Maria Filomena Mónica, Colecção Parlamento, Pág. 300, 301, 302, 303 e 304

Fonte: “Homens e Mulheres Vinculados às Terras de Almada, Nas Artes, nas Letras e nas Ciências” (De Romeu Correia, Edição da Câmara Municipal de Almada, 1978, Pág. 154, 155, 156, 157, 158 e 159)

Fonte: “Quem É Quem, Portugueses Célebres”, (Círculo de Leitores, Coordenação de Leonel de Oliveira, Edição de 2008, Pág. 246).

“Quem Foi Quem na Toponímia do Município do Montijo”

MANUEL GIRALDES DA SILVA. Farmacêutico, Fotógrafo e Poeta, nasceu no Pinhal Novo (Palmela), a 27-05-1898. e faleceu no Montijo, a 27-11-1974. Era filho de Manuel Francisco da Silva e de Pulquéria da Piedade Antunes da Silva. Com, apenas, 13 anos de idade e a 4ª classe de habilitações literárias, iniciou a sua carreira profissional de ajudante de Farmácia, que exerceu durante cerca de quarenta anos, na Herdade do Rio Frio.

Para além de Poeta, Manuel Giraldes da Silva foi, igualmente, um Fotógrafo amador premiado, tendo ganho, entre outros, o primeiro Prémio da modalidade de Fotografia nos Jogos Florais das Festas Populares de S. Pedro, em 1959. Contribiu, igualmente, com fotografias suas para a ilustração de obras como “História da Tauromaquia: técnica e evolução art´stica do toureio”, (de Jaime Duarte de Almeida, Lisboa, Artis, 1951); “Paço de Queluz” (de Francisco Câncio, 1950); “As Mulheres do Meu País” (de Maria Lamas, Lisboa, Actualis, 1948), entre outras. As suas fotografias inspiraram, igualmente, os azulejos existentes na estação da CP do Pinhal Novo e no Palácio do Rio Frio.

Na herdade de Rio Frio, deteve um laboratório, onde ele próprio revelava, ampliava e dava cor às suas fotografias. Fotografou os mais variados temas campesinos (cavalos, touros, festas, trabalhos agrícolas), para além de eventos e personalidades do Montijo. O conjuntodos seus álbuns fotográficos, compreendendo centenas de fotografias, constitui, ainda hoje, um dos mais importantes acervos documentais, depositado na Biblioteca Nacional.

Já reformado, mudou-se, em 1962, para o Montijo. Manuel Giraldes da Silva, foi um artista, foi poeta e fotógrafo. Contribuiu com fotografias suas para a ilustração de obras como História da Tauromaquia: técnica e evolução artística do toureiro, de Jaime Duarte de Oliveira, Paço de Queluz, de Francisco Câncio, As Mulheres do Meu País, de Maria Lamas. Foi um dos fundadores, em 1942, do Teatro do Rio Frio.

Como cidadão, Manuel Giraldes da Silva foi empenhado na causa pública, particularmente na sua vertente cultura: foi fundador do Teatro do Rio Frio, no ano de 1942, e do seu  Cinema, no ano de 1945; já com 62 anos de idade, interpretou na peça Frei Luís de Sousa,de Almeida Garrett, o papel de Telmo Pais.

Colaborador assíduo da imprensa local, nomeadamente nos jornais Evolução, A Razão, Montijo, A Ideia, A Província, entre outros.

O seu nome faz parte da Toponímia de: Montijo (Rua Manuel Giraldes da Silva); Palmela (Freguesia do Pinhal Novo – Rua Manuel Giraldes da Silva).

Fonte: “Montijo Hoje – Informação Municipal, nº 21, 2ª Série de Fevereiro de 2018”

Fonte: “Toponímia do Concelho do Montijo – Volume I – Freguesia do Montijo”, (de Francisco Correia, Edição da Câmara Municipal do Montijo, Editado em 2006, Pág. 113 e 114)

“Quem Foi Quem na Toponímia do Município de Montemor-o-Velho”

MANUEL JARDIM – Manuel de Azambuja Leite Pereira Jardim, de seu nome completo. Pintor, nasceu na Freguesia de Meãs do Campo (Montemor-o-Velho), a 06-11-1884, e faleceu em Lisboa, a 07-06-1923. Fequentou a Academia de Belas-Artes de Lisboa, partindo em 1905 para Paris. Aí estudou até 1910 na Academia Julien.

Deixando-se absorver por diversas influências, sobretudo francesas, impressionistas e fauves, mas também do expressionismo alemão, a sua obra pictórica, construída na sua maioria por pochades, não assinadas por exigênciapessoal, encontra a sua expressão mais acabada na tela Le Déjeuner ou Au Dessert.

Regressado a Portugal no início da I Guerra Mundial, fundou em Coimbra uma Academia de Pintura (onde Francisco Franco veio a trabalhar) e colaborou com José Pacheco na fundação da Sociedade Portuguesa de Arte Moderna.

Pintor da mulher, de paisagens e de naturezas-mortas, muito tempo votado ao esquecimento, foi objecto de exposição retrospectiva organizada pelo Secretariado Nacional de Informação em Fevereiro de 1974.

Boa parte da sua obra encontra-se no Museu Nacional de Machado de Castro.

O seu nome faz parte da Toponímia de: Almada (Freguesia da Charneca de Caparica – Rua Manuel Jardim); Montemor-o-Velho (Rua Manuel Jardim).

Fonte. “Grande Enciclopédia Portuguesa e Brasileira” (Volume 14, Pág. 172 e 173)

Fonte: “Quem É Quem, Portugueses Célebres”, (Círculo de Leitores, Coordenação de Leonel de Oliveira, Edição de 2008, Pág. 277)

“Pessoas Vinculadas aos CTT”

MANUEL DE FIGUEIREDO DO LOUREIRO. Funcionário dos CTT, foi o 4º Assistente do Correio-Mor do Reino, em Viseu, exerceu o cargo de 1653 a 1676. Era natural de Viseu, nasceu em data que não consegui apurar, e faleceu a 14-09-1676. Filho de Gonçalo de Figueiredo e de Antónia Jorge. Ficou conhecido pela alcunha de Bedel.

Era uma das pessoas de maior representação de Viseu, foi um dos signatários do auto de aclamação do Rei D. João IV, lavrado pela Câmara da mesma Cidade, em 16 de Dezembro de 1640.

Foram muitos os cargos que exerceu na sua terra. Foi Almotacé em 1637 e 1641, pelo menos; Escrivão da Almotaçaria em 1642, 1650, 1653 e 1663; Procurador da Câmara em 1654; e Escrivão da Vereação, em 1657.

Faleceu na sua casa do Cimo da Vila, e foi a enterrar no Convento de Santo António de Maçorim.

Bibliografia: “Assistentes do Correio-Mor do Reino em Viseu”, (por Godofredo Ferreira, Edição dos CTT, Lisboa 1960)

“Quem Foi Quem na Toponímia do Município de Montemor-o-Novo”

ÂNGELO DA SILVEIRA – Ângelo da Silveira de Sousa, de seu nome completo. Religioso, nasceu na Freguesia de Santo Antão (Calheta – São Jorge), a 06-06-1921, e faleceu em Montemor-o-Novo, a 10-01-1986. Ingressou na Ordem Hospitaleira de São João de Deus a 7.6.1940. Em 1962 já trabalhava no Hospital Infantil de São João de Deus, em Montemor-o-Novo, como vice-diretor e responsável pela reabilitação ortopédica e oficinas.

Como «esmoleiro» percorreu o País a recolher donativos e a identificar crianças necessitadas de intervenção ortopédica, encaminhando-as para o hospital.

Foi à Guiné-Bissau com a mesma incumbência, subsidiado pela Fundação Calouste Gulbenkian. De 1977 a 1978 foi superior-director da Casa de Saúde de São João de Deus.

Nos últimos anos trabalhou na Casa de Saúde de São Miguel, em Ponta Delgada.

O seu nome faz parte da Toponímia de: Montemor-o-Novo (Rua Irmão Ângelo Silveira).

Fonte: “Roteiro Toponímico de Montemor-o-Novo”, (Padre Aires Gameiro)

“Quem Foi Quem na Toponímia do Município de Montalegre”

AFONSO III, tinha como cognome “O Bolonhês”. Rei de Portugal, natural de Coimbra, nasceu a 05-05-1210, e faleceu a 16-12-1279. Filho de Dom Afonso II e de Dona Urraca, casou em segundas núpcias, em 1253, com Dona Beatriz, ou Dona Brites, filha natural de Afonso X de Castela, sendo o matrimónio revalidado em 1262.

Ausentou-se para França em 1227 e tornou-se conde de Bolonha ao casar, em 1239, com Dona Matilde (m. 1258), viúva de Filipe, o Crespo.

Tendo sido deposto seu irmão Dom Sancho II, chegou a Lisboa em 1246, ficando como “visitador, curador e defensor” da nação até à morte do monarca, em 1248.

Conquistou o Algarve (1249), expulsando em definitivo os Mouros do território português. Convocou as Cortes de Leiria (1254), em que pela primeira vez tomaram parte os procuradores dos concelhos, reestruturou a moeda e empenhou-se na defesa do património da coroa. Estabeleceu em Lisboa a capital do reino.

Teve prolongadas lutas com a autoridade eclesiástica, a começar pelo seu casamento com Dona Beatriz, quando ainda vivia a condessa Dona Matilde, sua primeira esposa. Só pouco antes da morte jurou desagravar os danos causados e submeter-se ao papa.

O seu maior mérito consistiu na consolidação administrativa do País. No seu reinado floresceu a poesia trovadoresca.

O seu nome faz parte da Toponímia de: Albufeira (Rua Afonso III); Alcobaça (Freguesia de São Martinho do Porto – Rua D. Afonso III); Almada (Freguesia da Charneca de Caparica – Rua e Travessa D. Afonso III); Arronches (Rua D. Afonso III); Beja (Rua D. Afonso III); Caminha (Freguesia de Venade – Rua D. Afonso III); Chaves (Rua D. Afonso III); Coimbra (Rua D. Afonso III); Estremoz (Rua D. Afonso III); Faro (Praça D. Afonso III); Figueira da Foz (Praça D. Afonso III); Lagoa (Freguesia do Parchal – Rua D. Afonso III); Lisboa (Freguesia da Penha de França – Avenida D. Afonso III); Loulé (Cidade de Loulé – Praça D. Afonso III; Freguesia de Almancil – Rua Afonso III; Freguesia da Quarteira – Beco, Rua e Travessa Afonso III); Maia (Alameda e Travessa D. Afonso III); Mirandela (Rua e Travessa D. Afonso III); Monção (Monção – Avenida D. Afonso III; Freguesia de Cortes – Avenida D. Afonso III); Montalegre (Avenida D. Afonso III); Oliveira de Azeméis (Freguesia de Cucujães – Rua D. Afonso III); Ourique (Freguesia de Garvão – Largo D. Afonso III); Paços de Ferreira (Freguesia de Carvalhosa – Rua Afonso III); Paredes (Freguesia de Sobrosa – Rua D. Afonso III); Pedrógão Grande; Odivelas (Freguesia da Pontinha – Rua D. Afonso III); Silves (Silves – Rua D. Afonso III; Freguesia de Armação de Pêra – Rua D. Afonso III); Tabuaço (Freguesia de Barcos – Rua Afonso III); Trancoso (Rua D. Afonso III); Trofa (Rua D. Afonso III); Valongo (Freguesia de Alfena – Rua D. Afonso III); Viana do Castelo (Avenida D. Afonso III); Vila Nova de Famalicão (Freguesia de Brufe – Avenida D. Afonso III); Vila Nova de Gaia (Rua D. Afonso III); Vila Pouca de Aguiar (Freguesia de Telões – Rua D. Afonso III); Vila Real (Rua D. Afonso III).

Fonte: “Quem É Quem Portugueses Célebres, (Círculo de Leitores, Coordenação de Leonel de Oliveira, Edição de 2008, Pág. 11).

“Marconi nasceu faz hoje 150 anos”

MARCONI – Guglielmo Marconi, (aportuguesado para Guilherme Marconi). Engenheiro Electrotécnico, Cientista e Inventor italiano, nasceu em Bolonha (Itália), a 25-04-1874, e faleceu em Roma (Itália), a 20-07-1937. Marconi foi pioneiro na invenção e desenvolvimento da rádio.

Em 1893 iniciou o estudo das oscilações eléctricas descobertas por Hertz cinco anos antes.

O princípio da Telegrafia sem Fios (TSF) deve-se aos trabalhos de Branly e Hertz, em 1890, mas a sua aplicação prática coube a Marconi. Na Primavera de 1897 demonstrou a possibilidade de comunicar a uma distância de 4 quilómetros. Em Julho do mesmo ano, em Itália, aumentou essa distância para 18 quiilómetros.

Em 1897 constituiu a sociedade Wireless Telegraph Company, Ltd. A 28 de Março de 1899 Marconi foi convidado pelo governo francês a realizar a primeira comunicação de uma costa para a outra do Canal da Mancha.

Estava criada a TSF, que a partir desta altura deu lugar a numerosas experiências em todos os países. Ainda em 1899, realizou uma comunicação radiotelegráfica de 300 quilómetros.

Em 1901 demonstrou a possibilidede de transmissão pela TSF de sinais através do Atlântico, provando, assim, ser possível a propagação das ondas eléctricas sobre o mar e através dos continentes.

Em 1902 Marconi transmitiu a primeira mensagem radiotelegráfica entre o Canadá e a Inglaterra.

Foi graças à TSF que se salvou uma parte dos passageiros dos paquetes Republic, em 1909, e Titanic, e 1912. Em 1924 transmitiu, pela primeira vez a voz humana por meio da radiofonia entre Inglaterra e Austrália.

Em 1909 recebeu o Prémio Nobel da Física que dividiu com o alemão Karl Braun (foi o 9º Prémio Nobel da Física).

O seu nome faz parte da Toponímia de: Lisboa (Freguesia do Areeiro – Avenida Marconi); Montijo (Rua Guilherme Marconi); Oeiras (Freguesia de Linda-a-Velha – Rua e Travessa Marconi).

O seu nome faz parte da Toponímia de: Alemanha (Str Marconi); Bélgica (Rue Marconi); Canadá (Avenue e Rue Marconi); Espanha (Calle Marconi); França (Avenue e Rue Marconi); Israel (St Guglielmo Marconi); Itália (Via Guglielmo Marconi); Países Baixos (Str Marconi).

Fonte: “Infopédia – Dicionários Porto Editora”

“Quem Foi Quem na Toponímia do Município de Monforte”

SALGUEIRO MAIA – Fernando José Salgueiro Maia, de seu nome completo. Militar de Abril, nasceu em Castelo de Vide, a 01-07-1944, e faleceu em Santarém, a 04-04-1992.  Era filho de Francisco da Luz Maia (Ferroviário), e de Francisca Silvéria Salgueiro. Fez a Instrução Primária em São Torcato, Coruche, e os Estudos Secundários nos Colégios Nun´Álvares de Tomar e no Liceu Nacional de Leiria. Possuía o Curso Geral de Comando e Estado Maior e era licenciado em Ciências Políticas e Sociais e em Ciências Antropológicas e Etnológicas.

Em 1964 entrou para a Academia Militar, passando em 1966 para a Escola Prática de Cavalaria (EPC), em Santarém. Fez uma comissão de serviço em Moçambique em 1968, sendo promovido a Capitão em 1970. No ano seguinte foi transferido para a Guiné, regressando à Metrópole em 1973 para voltar à EPC.

Aderiu cedo ao Movimento dos Capitães. Em 25 de Abril de 1974 comandou a coluna militar da EPC que ociupou o Terreiro do Paço e cercou o Quartel do Carmo (Comando Geral da Guarda Nacional Republicana) até à rendição de Marcello Caetano.

Tenente-Coronel de Cavalaria, foi um distintíssimo Oficial do Exército Português, que honrou como poucos. Foi ainda um cidadão excepcional a vários títulos. Como militar destacou-se sempre pelo dinamismo, coragem, iniciativa, espírito de sacrifício, frontalidade, lealdade, invulgar capacidade para comando de chefia, quer em situações de combate, que nas instruções de treino. Homem de acção, ferido em combate, mas também cidadão atento às realidades do seu tempo e às injustiças, desempenhou um papel determinante na implantação da democracia e da liberdade em Portugal, com acções de maior relevo no 25 de Abril de 1974 e no 25 de Novembro. Homem de cultura, prestou relevantes contributos na preservção, conservação e divulgação do seu património histórico, quer organizando dois Museus Militares relacionados com a cavalaria, quer publicando obras sobre fortificação.

Retomando modestamente o rumo da sua carreira militar, o Capitão Salgueiro Maia recusou as honrarias que o regime democrático lhe quis atribuir. Todos os anos é recordada a sua coragem e a sua determinação aquando das comemorações do 25 de Abril

De realçar ainda a sua permanente disponibilidade para a formação e o fortalecimento do espírito democrático e do amor a Portugal, trazida em frequentes palestras a alunos de escolas, em autarquias e em colectividades populares, sendo de destacar o contributo dado ao Centro de Documentação 25 de Abril da Universidade de Coimbra.

Era membro da Associação dos Amigos dos Castelos e publicou vários trabalhos de índole histórica, militar e antropologia de que se destacam: “Anotações para a História dos Blindados em Portugal”, “História Breve da Cavalria”, “O Islamismo Entre Povos da Guiné-Bissau”, “O Poder Militar na História da Colonização Portuguesa dos Séculos XV e XVII”, “O Fim da Colonização Portuguesa no Quadro da Política Internacional”, “Introdução ao Estudo dos Movimentos Militares Portugueses”, “Bandeiras ou Estandartes de Cavalaria”, “Breve História da Fortaleza de São José ou da Amura, em Bissau”.

O seu nome faz parte da Toponímia de: Abrantes; Alcácer do Sal; Alcanena (Freguesia de Minde); Alcochete; Aljezur; Almada (Cidade de Almada e Freguesias da Charneca de Caparica e Trafaria); Almeirim (Freguesias de Almeirim e Fazendas de Almeirim); Alpiarça; Amadora; Amarante; Avis (Vila de Avis e Freguesia de Benavila); Azambuja; Baião; Barreiro (Freguesia do Lavradio); Beja; Benavente (Freguesia de Samora Correia); Borba; Braga (Freguesia de Ruílhe); Bragança; Campo Maior; Cantanhede; Cartaxo; Cascais (Freguesias de Alcabideche e São Domingos de Rana); Castelo de Vide; Castro Daire; Castro Verde; Cinfães (Rua Capitão Salgueiro Maia); Coimbra; Coruche; Cuba; Entroncamento; Espinho; Évora; Fafe (Fafe e Freguesia de Martinho Silvares); Faro; Felgueiras (Freguesias de Idães e Revinhade); Ferreira do Zêzere (Freguesias de Águas Belas e Ferreira do Zêzere); Figueira da Foz; Fundão; Gondomar (Freguesias de Baguim do Monte, Rio Tinto, São Pedro da Cova e Valbom); Grândola; Guarda; Guimarães (Cidade de Guimarães e Freguesia de Lordelo); Lagoa (Freguesia de Ferragudo); Leiria; Lisboa (Freguesia de Marvila); Loulé (Cidade de Loulé e Freguesia de Quarteira); Loures (Freguesias de Apelação, Bobadela, Camarate, Loures, Moscavide, Prior Velho, Santo António dos Cavaleiros e São João da Talha); Lousã; Maia; Matosinhos (Freguesia de Custóias); Melgaço; Moita (Freguesia de Alhos Vedros); Monforte (Freguesia de Assumar – Rua Salgeiro Maia; Freguesia de Santo Aleixo – Rua Coronel Salgueiro Maia); Montemor-o-Novo; Montijo (Freguesias de Atalaia e Montijo); Odemira (Freguesia de São Luís); Odivelas (Freguesias de Odivelas, Olival Basto, Pontinha e Ramada); Oeiras (Freguesia de Cruz Quebrada/Dafundo); Ourém; Ovar; Palmela (Freguesias de Palmela e Pinhal Novo); Pombal; Ponte de Sôr (Ponte de Sôr e Freguesia de Montargil); Portimão; Porto; Reguengos de Monsaraz; Sabugal; Salvaterra (Freguesias de Foros de Salvaterra, Glória do Ribatejo, Marinhais e Salvaterra de Magos); Santa Maria da Feira (Freguesias de Arrifana, Fiães, Lourosa e Nogueira da Regedoura); Santarém (Cidade de Santarém e Freguesisas de Póvoa da Isenta e Vale de Santarém); Santo Tirso (Freguesias de Areias e Lama); Seixal (Freguesias de Amora e Fernão Ferro); Serpa; Sesimbra (Freguesias de Quinta do Conde e Sesimbra); Setúbal (Azeitão); Sines; Sintra (Cidade de Agualva-Cacém, Freguesias de Algueirão-Mem Martins, Belas); Sobral de Monte Agraço); Tomar; Torres Novas; Valongo (Valongo e Freguesia de Ermesinde); Vendas Novas; Vila Franca de Xira (Freguesias de Alverca do Ribatejo, Forte da Casa, Póvoa de Santa Iria, São João dos Montes, Sobralinho e Vialonga); Vila Nova da Barquinha; Vila Nova de Famalicão (Freguesia de Oliveira); Vila Nova de Gaia (Cidade de Vila Nova de Gaia e Freguesia de Arcozelo); Vila Nova de Paiva; Vila Real de Santo António (Vila Real de Santo António e Freguesia de Monte Gordo).

Fonte: “Dicionário do 25 de Abril”; (Verde Fauna, Rubra Flor, de John Andrade, Editora Nova Arrancada, Sociedade Editora, S.A.. 1ª Edição, Setembro de 2002, Pág. 353 e 354).

Fonte: Quem É Quem, Portugueses Célebres”, (Círculo de Leitores, Coordenação de Leonel de Oliveira, Edição de 2008, Pág. 328).

“Prémios Nobel da Literatura na Toponímia” (49º)

HALLDÓR LAXNESS, é o pseudónimo literário de Halldór Gudjónsson. Escritor, natural de Reiquiavique (Islândia), nasceu a 23-04-1902, e faleceu a 08-02-1998. Escritor islandês. Estudou na capital islandesa durante a juventude, mas depois mudou-se para Laxness, cidade da qual aproveitaria o nome para formar o seu pseudónimo, Halldór Laxness.

Aos 14 anos, publicou pela primeira vez um artigo num jornal Após o fim da Primeira Guerra Mundial, em 1918, viajou por toda a Europa, estudando os movimentos artísticos e intelectuais da época.

Aos 21 anos, converteu-se ao catolicismo, mas ficou desiludido com a Igreja Católica e relatou essas experiências no romance Vefarinn mikli frá Kasmir (O Grande Tecelão de Caxemira), que publicou em 1927. Este foi considerado o seu primeiro grande romance.

Nesse mesmo ano, foi viver para os Estados Unidos da América, onde observou os extremos da pobreza e da ostentação. Este contraste inspirou-o a escrever, em 1929, a obra de contos Althydubókin (O Livro do Povo), onde expunha os pontos de vista do marxismo.

Nesta altura, já era um adepto do comunismo e as críticas que fez à sociedade norte-americana levaram a que fosse deportado, regressando assim à Islândia, em 1930. De novo no seu país, dedicou-se a escrever romances sobre o quotidiano da Islândia, conseguindo dar-lhe a imponência das antigas sagas islandesas.

Laxness escreveu sobre uma pobre pescadora, as fortunas dos pequenos agricultores e uma tetralogia, que tinha por protagonista um poeta popular islandês.

Em 1948, lançou Atómstödin (Estação Atómica), uma obra que serve para criticar a presença de bases aéreas militares dos Estados Unidos da América no seu país. Em 1950, foi activista do Movimento pela Paz, apoiado pela União Soviética, e, dois anos mais tarde, recebeu o Prémio Estaline de Literatura.

Em 1955, atingiu o ponto máximo da sua carreira de escritor ao ganhar o Prémio Nobel da Literatura (foi o 49º Prémio Nobel da Literatura).

Na década de 60, dedicou-se ao misticismo e a escrever peças para teatro e ensaios. Em 1975, escreveu um livro de memórias da infância e juventude em forma de romance. Até à sua morte, em 1998, dedicou-se à sua carreira literária, aos contos, poesia e romance.

Obras principais: “Salka Valka”, «Gente independente», «A luz do mundo», «O sino da Islândia», «A central nuclear», «Os felizes guerreiros», «Os peixes sabem cantar», «Paraíso reclamado», «Sob o glaciar» e “Guosgjafapula”.

Para além dos romances, Laxness escreveu também contos, ensaios, teatro, poesia e vários romances autobiográficos. A sua obra está traduzida em mais de 45 línguas e publicada em mais de 500 edições, com enorme sucesso em todo o mundo, nunca antes editada em Portugal.

O seu nome faz parte da Toponímia de: Dinamarca (Vej. Halldór Lexness).

Fonte: “Infopédia – Dicionários Porto Editora”