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“Pessoas Vinculadas aos CTT”

VIRGÍLIO LEMOS – Virgílio Cardoso de Lemos, de seu nome completo. Funcionário dos CTT, natural de Lisboa, nasceu a 02-10-1901, e faleceu em data que não consegui apurar. Admitido nos CTT, em 1919, como Aspirante, aposentou-se como 1º Oficial. Primeiro Oficial dos CTT. Autor de várias poesias dispersas.

Autor de: Recordar é Viver (programa e regulamento para a festa de confraternização dos ex-alunos da Casa Pia de Lisboa na Estação Telegráfica Central de Lisboa, em 1931); Instruções para a execução dos serviços de Leitura e Expedição (Central Telegráfica, Lisboa, 1944).

Fonte: “Dicionário de Autores Casapianos”, (de António Bernardo e José dos Santos Pinto, Biblioteca-Museu Luz Soriano, Ateneu Casapiano, Lisboa, Edição de 1982, Pág. 119)

Fonte: “Catálogo Do Que Escreveram Funcionários dos Correios, Telégrafos e Telefones” (Notas Bio-Bibliográficas Coligidas por Godofredo Ferreira; Chefe de Repartição da Administração-Geral dos C.T.T.; Edição dos Serviços Culturais dos C.T.T, Editado em 1955, Pág. 83)

“Quem Foi Quem na Toponímia do Município de Rio Maior”

FERNANDO I, de cognome de o Formoso ou o Inconstante. Rei de Portugal, nasceu em Coimbra, a 31-10-1345, e faleceu em Lisboa, a 22-10-1383. Era filho de Dom Pedro I e da rainha Dona Constança. O seu casamento (1372) com Leonor Teles, mulher de Lourenço da Cunha, provocou forte agitação popular, o que fez com que ele fosse celebrar o matrimónio no Mosteiro de Leça do Bailio, nos arredores do Porto.

Os interesses ingleses na sucessão ao trono de Castela fizeram com que as relações marítimas-comerciais de Portugal com a Inglaterra assumissem expressão política, tendo assim nascido, em 1373, a Aliança Inglesa. Desbaratou o erário público e descurou a defesa do País, sofrendo três derrotas ante os Castelhanos (1369-1370, 1373 e 1381).

Publicou a Lei das Sesmarias, obrigando os vadios a trabalhar e os proprietários a cultivar os campos. Reconstruiu as muralhas de várias cidades, entre elas as de Lisboa e do Porto, reactivou o comércio com o mar do Norte e transferiu a Universidade para Lisboa.

O seu nome faz parte da Toponímia de: Alcoutim (Rua D. Fernando); Almada (Freguesia da Charneca de Caparica – Avenida D. Fernando); Azambuja (Freguesia de Vila Nova da Rainha – Praceta Rei D. Fernando); Cadaval (Rua D. Fernando); Caldas da Rainha (Freguesia de Salir do Porto – Rua e Travessa D. Fernando); Cascais (Freguesia de São Domingos de Rana – Rua D. Fernando); Coimbra (Rua D. Fernando I); Évora (Rua D. Fernando de Portugal); Gondomar (Rua D. Fernando); Ílhavo (Freguesia da Gafanha da Nazaré – Rua D. Fernando); Lagoa (Freguesia do Parchal – Rua D. Fernando); Loures (Freguesia de Frielas – Largo e Rua D. Fernando; Freguesia de Sacavém – Praceta D. Fernando I); Lourinhã (Freguesia de Moledo – Rua D. Fernando); Marinha Grande (Rua D. Fernando I); Matosinhos (Freguesia de Leça do Balio – Rua D. Fernando); Mirandela (Rua D. Fernando I); Monção (Freguesia de Cortes – Rua D. Fernando); Nazaré (Travessa D. Fernando); Peniche (Freguesia de Atouguia da Baleia – Rua D. Fernando); Ponte de Sôr (Freguesias de Montargil – Rua D. Fernando; Freguesia de Vale de Açor – Rua D. Fernando); Rio Maior (Rua D. Fernando I); Seixal (Freguesia de Fernão Ferro – Rua D. Fernando I); Sesimbra (Freguesia da Quinta do Conde – Rua D. Fernando; Sesimbra – Rua D. Fernando); Setúbal (Azeitão – Rua D. Fernando I); Sintra (Vila de Sintra – Escadinhas D. Fernando; Freguesia de Belas – Rua D. Fernando); Viana do Castelo; Vila Nova da Barquinha (Rua D. Fernando); Vila Nova de Gaia (Rua D. Fernando).

Fonte: “Quem É Quem, Portugueses Célebres”, (Círculo de Leitores, Coordenação de Leonel de Oliveira, Edição de 2008, Pág. 211)

“Quem Foi Quem na Toponímia do Município de Ribeira Grande”

MARIGARIDA ISABEL, adotou o nome de MADRE MARGARIDA DO APOCALIPSE. Religiosa, natural da Ribeira Brava, nasceu a 23-02-1779, e faleceu a 06-05-1858. Foi Freira Clarissa no Mosteiro do Santo Nome de Jesus, onde viveu durante 32 anos. Para lá entrou e de lá saiu, não tanto por vocação, mas mais por obediência.

Como boa filha, obedecendo aos pais em 1800, como boa súbdita da Majestade Liberal, obedecendo à Rainha em 1832. Sempre obediente, mas já somente à sua conciência, fiel aos votos que proferira, assumiu-se como Freira até morrer.

Senhora de si quanto ao resto, aos 53 anos de idade, refez a sua vida de alto a baixo e viveu de modo independente os últimos 27 anos de vida.

O seu nome faz parte da Toponímia de: Ribeira Grande (Rua Madre Margarida do Apocalipse).

Fonte: “Câmara Municipal da Ribeira Grande”

“Quem Foi Quem na Toponímia do Município de Ribeira de Pena”

AFONSO IV, “o Bravo”. Rei de Portugal, natural de Lisboa, nasceu a 08-02-1290, e faleceu a 08-05-1357. Era filho de Dom Dinis e da Rainha Santa Isabel. Casou em 12-09-1309 com D. Brites, ou Beatriz, de Castela.

Entrou em luta com seu pai por causa da predilecção que este mostrava pelo bastardo D. Afonso Sanches, ao qual, uma vez rei, moveu perseguição tenaz.

Outros conflitos familiares lhe amarguraram a vida, tendo por isso surgido graves atritos com Afonso XI de Castela e com seu próprio filho D. Pedro (1355-1356), devido à morte de D. Inês de Castro.

Acorrendo à chamada do seu genro, participou na Batalha do Salado (30-10-1340), onde se cobriu de glória. Enviou às Canárias (1341) aprimeira expedição marítima portuguesa de que há memória.

Reforçou a administração pública e reorganizou a Universisade, transferindo-a de Coimbra par Lisboa.

Os seus assomos de mau génio levaram-no a actos irreflectidos e precipitados nas relações familiares. Acertadas foram as leis no sector administrativo, como as da publicação dos testamentos, das sias, dos almotacés e de protecção aos Ourives.

A sua intervenção pessoal na Batalha do Salado (1340) à frente das tropas portuguesas que auxiliaram as de Afonso XI de Castela, contra a invasão de um fortíssimo exército muçulmano de marroquinos e granadianos, mereceu ao rei de Portugal Dom Afonso IV o cognome de O Bravo. Nos campos do Salado, o rei Dom Afonso IV foi, também, exemplo de nobreza moral, ao recusar partilhar dos despojos dos vencidos e guardando apenas algumas lembranças simbólicas, para mostrar bem que fizera a guerra somente em defesa da Cristandade ameaçada.

O seu nome faz parte da Toponímia de: Alcobaça (Freguesia de São Martinho do Porto – Travessa D. Afonso IV); Cascais (Freguesia de São Domingos de Rana – Rua D. Afonso IV); Figueira da Foz (Rua e Travessa D. Afonso IV); Matosinhos (Freguesia de Leça do Balio – Rua D. Afonso IV); Odivelas (Freguesia da Pontinha – Rua D. Afonso IV); Ourém (Rua D. Afonso IV); Peniche (Freguesia de Serra D’el Rei – Rua D. Afonso IV); Ribeira de Pena (Rua D. Afonso IV); Sintra (Cidade de Agualva-Cacém – Rua D. Afonso IV); Valongo (Freguesia de Alfena – Rua D. Afonso IV); Vila Franca de Xira (Freguesia de Alverca do Ribatejo – Rua D. Afonso IV).Fonte: “Quem É Quem, Portugueses Célebres”, (Círculo de Leitores, Coordenação de Leonel de Oliveira, Edição de 2008, Pág. 11).

“Prémios Nobel da Literatura na Toponímia” (59º)

MIKHAIL SHOLOKHON – Mikhail Aleksandrovich Sholokhov, de seu nome completo. Escritor, nasceu na pequena localidade de Kruzhlinin, no território cossaco de Kamenskaya, (Rússia), a 24-05-1905, e faleceu em Veshenskaya, (Rússia), a 21-01-1984. Era filho de Anastasia Chernikova, Aleksander Sholokhov.

Filho de camponeses – o pai era russo e a mãe ucraniana – pôde, no entanto, receber alguns estudos, frequentando escolas em Kargin, Moscovo, Boguchar e Veshenskaya.

A chegada da Revolução Russa incendiou os ânimos do país a partir de 1917 e, no ano seguinte, a Guerra Civil alastrou até aos territórios do Rio Don. Sholokhov viu-se então forçado a abandonar os seus estudos secundários, e prontamente se enfileirou no contingente bolchevique.

Em 1922 mudou-se para Moscovo, onde passou a trabalhar em ofícios tão variados como o de pedreiro e o de guarda-livros. Não obstante, ocupava os seus tempos livres frequentando seminários para escritores e publicando artigos e contos na imprensa.

O seu primeiro conto, Yunosheskaya Pravda, apareceu em 1924, ano em que regressou a Veshenskaya com o firme intuito de se tornar escritor a tempo inteiro.

Em 1925 publicou o seu primeiro livro, Donskie Rasskazy, uma coletânea de contos que se concentravam sobretudo na vida dos cossacos e na sua dimensão humana face às realidades da política e da guerra.

Aderiu ao Partido Comunista em 1932 e, embora discordando da política de Estaline, sobretudo acerca dos abusos cometidos contra os agricultores em 1933, foi eleito membro do Parlamento Soviético em 1937.

Em 1941 recebeu o Prémio Estaline em reconhecimento pela sua obra Tichii Don (O Dom Tranquilo), publicada em quatro volumes entre 1928 e 1940. O romance conta a história, em tons de tragédia e predestinação, de Gregório Melekhov, um cossaco que, durante a Guerra Civil, alinha ora nas fileiras do exército czarista, ora junto das forças revolucionárias.

O seu segundo romance, Podnyataya Tselina (Campos Lavrados), apareceu originalmente em duas partes, uma publicada em 1932, a outra em 1960. A obra descreve os acontecimentos dramáticos que sucedem numa exploração agrícola coletivizada.

Em 1959, Mikhail Sholokhov fez parte da comitiva do dirigente Nikita Kruchev em visita aos Estados Unidos da América e à Europa e, dois anos depois, tornou-se membro do Comité Central.

Foi galardoado com o Prémio Nobel da Literatura no ano de 1965 (foi o 59º Prémio Nobel da Literatura).

O seu nome faz parte da Toponímia de: Cazaquistão (Str Mikhail Sholokhov)

Fonte: “Infopédia – Dicionários Porto Editora”

“Quem Foi Quem na Toponímia do Município de Resende”

AMADEU SARGAÇO – Amadeu da Fonseca Sargaço, de seu nome completo. Advogado, nasceu na Freguesia de Paus (Resende), em 1922, e faleceu em Resende, em 1998. Foi Presidente da Câmara Municipal de Resende de 1960 a 1972.

Profissionalmente, foi um Advogado muito conceituado na região, foi sempre um exemplo de abertura e tolerância.

O seu nome faz parte da Toponímia de: Resende (Rua Doutor Amadeu Sargaço)

Fonte: “Câmara Municipal de Resende”

“Quem Foi Quem na Toponímia do Município de Reguengos de Monsaraz”

CONDE DE MONSARAZ – António de Macedo Papança, 1º Visconde e 1º Conde de Monsaraz. Escritor e Político, nasceu em Reguengos de Monsaraz, a 18-07-1852, e faleceu em Lisboa, a 17-07-1913. Descendente de uma família abastada do Concelho, era filho de Joaquim Romão Mendes Papança e de Maria Gregória de Évora.

Fez os Estudos Secundários na Escola Académica, e terminados estes, matriculou-se na Faculdade de Direito, em Coimbra, donde saiu formado em 1874, aos 22 anos de idade. Bem cedo deu provas do seu invulgar talento, nos seus tempos de Coimbra, numa geração onde havia vultos como António Cândido, Guerra Junqueiro, João Penha, Gonçalves Crespo e outros, ele marcou como um dos mais inspirados e talentosos, mercê de pequenos voos literários duma inspiração prometedora. Em 1876 o volume “Crepusculares”, afirmou-o já como um autêntico valor. Em 1880 o triunfo, o hino da vitória, a consagração definitiva.

Foi na Sala dos Capelos. A Universidade de Coimbra celebrava o centenário de Camões. A culta assistência perante tão solene cerimónia: a intelectualidade portuguesa prestando culto à memória do Divino Lusíada. Mais tarde escreveu “O Grande Marquês” que juntamente com “A Lenda do Jesuitismo”, forma o volume “Telas Históricas”.

Ingressado na política pelo Partido Progressista, foi várias vezes Deputado, fez parte das Comissões Parlamentares de Instrução Pública, Agricultura, Guerra, Marinha, e, em 1898 foi nomeado Par do Reino.

Foi membro da Academia Real das Ciências, sob proposta da sua Secção de Letras, tendo sdio eleito como sócio correspondente em 08-04-1886, e ainda membro da Academia Brasileira de Letras (07-10-1910), do Instituto de Coimbra (20-12-1876) e da Sociedade de Geografia de Lisboa.

Obras principais: Crepusculares, (1876); Catarina de Ataíde, (1880); Telas Históricas: I – O Grande Marquês, II – A Lenda do Jesuitismo, (1882); Obras de Macedo Papança, Conde de Monsaraz: Poesias, (1882-1891); Do Último Romântico. Págimas Soltas, (1892); Benvinda, (poema dramático em 5 actos, 1903); Musa Alentejana, (1908); Lira de Outuno, (1953); Obras, (3 volumes, 1957-1958).

O Conde de Monsaraz foi o tradutor da comédia, em 3 actos,”Amigo Fritz”, de Erckmann e Chatrian, representada no Teatro D. Maria, em diversas épocas e depois no Teatro D. Amélia.

O Conde de Monsaraz é o autor do poema “O Senhor Morgado”, interpretado por Adriano Correia de Oliveira, com Música de José Niza.

O seu nome faz parte da Toponímia de: Almada (Freguesia da Charneca de Caparica – Rua Conde de Monsaraz); Évora (Rua Conde de Monsaraz); Figueira da Foz (Rua Conde de Monsaraz); Lisboa (Freguesia da Penha de França – Rua Conde de Monsaraz); Loures (Rua Conde de Monsaraz); Oeiras (Freguesia de Linda-a-Velha – Rua Conde de Monsaraz); Redondo (Rua Conde de Monsaraz); Reguengos de Monsaraz (Rua Conde de Monsaraz).

Fonte: “Dicionário Cronológico de Autores Portugueses”, (Vol. II, Publicações Europa América)

Fonte: “Dicionário Biográfico Parlamentar, 1834-1910”, (Vol III, de N-Z), Coordenação de Maria Filomena Mónica, Colecção Parlamento (Pág. 175 e 176)

“Quem Foi Quem na Toponímia do Município do Redondo”

FIALHO DE ALMEIDA – José Valentim Fialho de Almeida, Escritor e Médico, nasceu em Vila de Frades (Vidigueira), a 07-05-1857, e faleceu em Cuba, a 04-03-1911. Filho de Valentim Pereira de Almeida, natural de Oleiros, Professor Primário, com quem aprendeu os primeiros rudimentos de educação, e de Maria da Conceição Fialho, natural de Vila de Frades.

Foi, em seguida, para Lisboa, onde, até aos 15 anos, estudou no Colégio Europeu. Foi, ainda em Lisboa foi praticante de Farmácia, tendo, com grandes dificuldades e muita força de vontade, concluído o curso de Medicina, formando-se em 1875, que só esporadicamente veio a exercer em Cuba.

Em 1893 casou-se (ficou viúvo 10 meses depois), indo dedicar-se à lavoura no Alentejo após 10 anos de vida boémia na capital.

O mesmo desequilíbrio psicológico, associado a um constante ressentimento e a uma agressividade incontrolada, se projecta na sua obra impulsiva de crítico social. Há no seu comportamento certo plebeísmo de sentimentos expressos em atitudes excessivas e brutais que ele assume conscientemente, sem se importar com o efeito causado, contanto que chame as atenções. Foi um contista de mérito, como o mostram, entre outros, os seus “Contos”, de 1881 e “O País das Uvas”, de 1893, e sobretudo um panfletário. “Os Gatos” abrangem 6 volumes, constituindo o conjunto de peças literárias publicadas mensalmente de 1889 a 1894. A sua intervenção atempada e pertinente exprime-a num estilo caracterizado por um barroquismo contorcido e por uma turgidez verbal por vezes incontrolada a revelar falta de segurança e de gosto, a par de tentativas bem logradas de invenção e renovação de valores plásticos de linguagem.

Fialho de Almeida, traduziu para Teatro o drama “Legendre”, peça em 3 actos, de João Darlot, que se representou no Teatro da Trindade, em 1898, e outro, levado á cena no Teatro Nacional D. Maria II, em 1899.

Obras principais: contos: Contos, (1881); A Cidade do Vício, (1882); Lisboa Galante, (1890); O País das Uvas, (1893); prosa vária; Os Gatos, (1889-1894); Vida Irónica (jornal dum Vagabundo, 1892); À Esquina (jornal dum Vagabundo, 1903); Barbear, Pentear (Jornal dum Vagabundo, 1911); Saibam Quantos, (Cartas e artigos políticos, 1912); Estâncias d’Arte e Saudade, (1921); Aves Migradoras, (1922); Figuras de Destaque, (1924); Actores e Autores, (Impressões de Teatro, 1925); Vida Errante, (1925).

O seu nome faz parte da Toponímia de: Aljustrel (Rua Fialho de Almeida); Almada (Cidade  de Almada – Rua Fialho de Almeida; Charneca de Caparica – Rua Fialho de Almeida), Alvito (Freguesia do Alvito – Rua Fialho de Almeida;  Freguesia de Vila Nova da Baronia – Rua Fialho de Almeida); Amadora (Rua Fialho de Almeida); Barreiro (Rua Fialho de Almeida); Beja (Cidade de Beja – Avenida Fialho de Almeida; Freguesia de Nossa Senhora das Neves – Rua Fialho de Almeida); Braga (Rua Doutor Fialho de Almeida); Caldas da Rainha (Rua Fialho de Almeida); Cascais (Freguesia de Cascais – Praceta e Rua Fialho de Almeida; Freguesia de São Domingos de Rana – Praceta Fialho de Almeida), Castro Verde (Rua Fialho de Almeida); Cuba (Largo Fialho de Almeida); Entroncamento (Rua Fialho de Almeida); Évora (Rua Fialho de Almeida); Ferreira do Alentejo (Rua Fialho de Almeida); Gondomar (Freguesia de Rio Tinto – Rua Fialho de Almeida), Grândola (Rua Fialho de Almeida); Lagos (Rua Fialho de Almeida); Lisboa (Freguesia de Avenidas Novas, ex-Freguesia de São Sebastião da Pedreira – Rua Fialho de Almeida; Edital de 12-03-1932); Maia (Rua Fialho de Almeida); Mealhada (Freguesias da Mealhada – Rua Fialho de Almeida; Freguesia da Pampilhosa – Rua e Travessa Fialho de Almeida); Montemor-o-Novo – Rua Fialho de Almeida); Montijo (Rua Fialho de Almeida); Oeiras (Freguesia de Queijas – Rua Fialho de Almeida); Ovar (Rua Fialho de Almeida); Palmela (Rua Fialho de Almeida); Portalegre (Rua Doutor Fialho de Almeida); Redondo (Rua Fialho de Almeida); Santa Maria da Feira (Freguesia da Arrifana – Rua Fialho de Almeida; Freguesia de Escapães – Rua Fialho de Almeida); Seixal (Freguesia de Corroios – Rua Fialho de Almeida); Setúbal (Cidade de Setúbal – Rua Fialho de Almeida; Azeitão – Rua Fialho de Almeida); Trofa (Rua Fialho de Almeida); Valongo (Freguesia de Sobrado – Rua Fialho de Almeida); Vidigueira (Freguesia da Vidigueira; Rua Doutor José Valentim Fialho de Almeida; Freguesia de Vila de Frades – Largo – Fialho de Almeida); Vila Nova de Gaia (Rua Fialho de Almeida).

Fonte: “Dicionário Cronológico de Autores Portugueses”, (Vol. II, Publicações Europa América)

Fonte: “Médicos Nossos Conhecidos, de Ana Barradas e Manuela Soares, Editor: Mendifar, 2001, Pág. 46 e 47”

Fonte. “Grande Enciclopédia Portuguesa e Brasileira” (Volume 11, Pág. 250 e 251)

Fonte: “Quem É Quem”, (Portugueses Célebres, Círculo de Leitores, Edição de 2008, Pág. 30).

“Quem Foi Quem na Toponímia do Município de Proença-a-Nova”

SEBASTIÃO ALVES – Sebastião da Silva Alves. Empresário e Político, nasceu na Amoreira (Poença-a-Nova), a 25-04-1920, e faleceu em Lisboa, a 18-01-2012. Era filho de camponeses foi operário da construção civil até aos 21 anos de idade.

Paralelamente aos primeiros anos de estudo de medicina, fez propaganda Médica nos Laboratórios Médicos Atral, local onde se empregou após ter cumprido o serviço militar. No ano de 1948 foi chamado à direcção da Atral e, ao serviço da mesma instituição, percorreu a Europa, África, Ásia e Américas. Exerceu as funções de Presidente do Grémio Nacional dos Industriais das Especialidades Farmacêuticas, Administrador dos Laboratórios Cipam, dos Impressores Gris e da Celulose do Tejo. Foi também Presidente da Comissão do Conselho da União Nacional de Proença-a-Nova e gerente da Editorial Verbo.

Eleito Deputado em 1965, para a IX Legislatura, pelo círculo de Castelo Branco, foi Vogal da Comissão de Economia. Na Assembelia Nacional teve uma participação constante e variada. Em Dezembro de 1965 interveio na discussão, na generalidade, da proposta de lei de autorização das receitas e despesas para o ano seguinte. No ano de 1966, em Março, evocou a figura do grande Escritor e Economista José Acúrcio das Neves. No início de 1967 participou ma discussão aerca das Contas Gerais do estado e da Junta do Crédito Público de 1965 e, no final daquele ano, recordou a acção de cristianização e civilização levada a cabo pela Congregação do Espírito Santo, na província de Angola. O movimento de solidariedade do Governo e do povo português em favor das vítimas das inundações de Lisboa em 1967, levaram-no a elogiar os intervenientes, em Janeiro de 1969. Nesse ano, não só colaborou na discussão, na generalidade, da proposta de lei de autorização das receitas e despesas para o ano de 1969, como debateu as Contas Gerais do Estado e da Junta do Crédito Público de 1967. Ainda em 1968, a propósito do 5º Aniversário do do nascimento de Vasco da Gama, Sebastião Alves aproveitou para recordar a figura do grande navegador português.

Em 1973 foi eleito Deputado para a XI Legislatura interrompida pela Revolução do 25 de Abril de 1974. Vereador da Câmara Municipal de Lisboa e foi Consultor da UNIDO (Nações Unidas para a Indústria Farmacêutica).

É Doutor Honoris Causa pela Universidade da Beira Interior.

O seu nome faz parte da Toponímia de: Proença-a-Nova (Rua Comendador Sebastião Alves)

Fonte: “Dicionário Biográfico Parlamentar, 1935-1974, (Volume I de A-L), Direcção de Manuel Braga da Cruz e António Costa Pinto, Colecção Parlamento, Pág. 146 e 147).

Fonte: “Quem É Quem”, (Portugueses Célebres, Círculo de Leitores, Edição de 2008, Pág. 38).

“Pessoas Vinculadas aos CTT”

ZEFERINO CARVALHO – Zeferino Augusto de Carvalho, de seu nome completo. Desportista e Funcionário dos CTT, natural da Freguesia de Quintanilha (Bragança), nasceu a 03-01-1921, e faleceu a 13-06-1991. Durante 53 anos trabalhou nos CTT, 41 dos quais em Bragança. Começou a prestar serviço em Lisboa, na Estação Central dos Correios, em Dezembro de 1937.

Em 13-08-1945 foi colocado no Centro do Comando e Conservação de Miranda. Em Novembro de 1957 foi nomeado Director do Centro de Conservação de Bragança.

Foi campeão desportivo, integrado na equipa que em 1945 venceu o 1º circuito ciclista organizado pela FNAT. Foi louvado pelo director regional do Norte.

Foi incluído numa antologia sobre os CTT – Os CTT nas Artes, Ciências e Letras (1994), organizada e editada pelo Dr. A. Lopes de Oliveira.

Fonte: “Dicionário dos Mais Ilustres Transmontanos e Alto Durienses, I Volume” (Coordenado por Barroso da Fonte, Editora Cidade Berço).