Manuel Lereno, desconhecido da grande maioria dos portuguêses, foi um Actor que se distinguiu, sobretudo, na “Arte de Dizer Poesia”. Aqui fica a nossa homenagem.

Manuel LerenoMANUEL LERENO, Actor e Declamador de Poesia, nasceu em Vila Viçosa, a 02-10-1909, e faleceu em Lisboa, em 1976. Concluiu o Curso do Conservatório Nacional com nota máxima e recebeu o 1.º Prémio Nacional de Teatro, o Prémio Augusto Rosa e o Prémio Eduardo Brazão.

Trabalhou como declamador em Portugal e no Brasil. Fez emissões de teatro e declamação para a Emissora Nacional, Rádio Clube Português e Rádio Televisão Portuguesa.

Fez parte das companhias de Chaby Pinheiro, Ilda Stichini, Alves da Cunha, Maria Matos, Rey Colaço-Robles Monteiro e TEL – Luiza Maria Martins, entre outras.

Participou em: A Mantilha de Beatriz (de Eduardo García Maroto, 1946); Camões (de Leitão de Barros, 1946); Um Homem do Ribatejo (de Henrique Campos, 1946); Nazaré (de Manuel Guimarães, 1952); O Morgado de Fafe (de Ruy Ferrão, 1957); O Tio Simplício (de Artur Ramos, 1958); O Camões do Rossio (1958); Tu e Eu, Somos Quatro (1959); Palavras Cruzadas (1959); Caminhos Ensaguentados (1959); Casa de Pais (de Herlander Peyroteo, 1959); A Proibição (de Ruy Ferrão, 1959); O Primo Basílio (de António Lopes Ribeiro, 1959), Uma Família Inglesa (1959-1960); Tanto Barulho por Nada (de Bessa de Carvalho, 1960); O Grilo da Lareira (de Ruy Ferrão, 1960); Lisboa em Camisa (1960); Uma Noite de Paz (de Pedro Martins, 1960); O Avarento (1960); O Capote (de Herlander Peyroteo, 1961); O Homem que Casou com uma Mulher Surda (de Herlander Peyroteo, 1962); Xeque-Mate (de Pedro Martins, 1963); Um Rapaz de Confiança (de Pedro Martins, 1963); Camorsina (de Herlander Peyroteo, 1963), Um Raio de Luz (de Nuno Fradique, 1964), O Roubo do Colar (de Herlander Peyroteo, 1964); A Recompensa (de Ruy Ferrão, 1964); Pensão Vitalícia (1965); Othelo (de Pedro Martins, 1969).

Fonte: “CECHAP – Centro de Estudos de Cultura, História, Artes e Património”

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