No “Dia Internacional da Mulher” recordamos Ana Vicente, que foi defensora dos direitos das Mulheres, tendo chegado a presidir à Comissão para a Igualdade e para os Direitos das Mulheres.

 

Ana VicenteANA Maria Lowndes Marques VICENTE, Escritora, nasceu em Lisboa, a 08-02-1943, e faleceu no Estoril (Cascais), a 19-04-2015. Era filha da inglesa Susan Lowndes e do português Luiz de Oliveira Marques. Na juventude foi membro da Acção Católica e da Cooperativa Pragma, de que foi dirigente.

Integrou, também, o Grupo CID – Crianças, Idosos, Deficientes, Cidadania, Instituições, Direitos, cujo objectivo era garantir a qualidade de acolhimento institucional desses três grupos

Diplomada com o curso superior de Cultura Religiosa e licenciada em Línguas e Literaturas Modernas – Estudos Portugueses e Ingleses, pela Universidade de Lisboa, Ana Vicente foi professora e tradutora, trabalhou nos gabinetes de Maria de Lourdes Pintassilgo e de Leonor Beleza, foi consultora do Fundo das Nações Unidas para a População, além de ter feito parte de várias organizações internacionais.

A sua carreira começou no ensino e na tradução e nos pós-25 de abril começou a trabalhar na Comissão para a Igualdade e para os Direitos das Mulheres, instituição que presidiu entre 1992 e 1996.

Esteve ligada ao Programa Nacional de Combate à Droga, ao Projeto VIDA, e trabalhou nos gabinetes de Maria de Lourdes Pintassilgo e de Maria Leonor Beleza. Foi consultora do Fundo das Nações Unidas para a População e também membro do Movimento Internacional “Nós Somos Igreja”.

Integrou também o grupo CID – Crianças, Idosos, Deficientes, Cidadania, Instituições, Direitos, cujo objectivo era garantir a qualidade de acolhimento institucional desses três grupos.

Foi membro fundador da Associação de Lares Familiares para Crianças e Jovens “Novo Futuro”; membro do Movimento Internacional “Nós Somos Igreja” (trazido para Portugal, em 1997, por Maria João Sande Lemos e pela própria); membro da Amnistia Internacional e da Associação Portuguesa de Estudos sobre as Mulheres, e membro do Fórum de educação para a Cidadania.

Integrou também o grupo CID – Crianças, Idosos, Deficientes, Cidadania, Instituições, Direitos, cujo objectivo era garantir a qualidade de acolhimento institucional desses três grupos.

Foi membro fundador da Associação de Lares Familiares para Crianças e Jovens “Novo Futuro”; membro do MovimentoInternacional “Nós Somos Igreja” (trazido para Portugal, em 1997, por Maria João Sande emos e pela própria); membro da Amnistia Internacional e da Associação Portuguesa de Estudos sobre as Mulheres, e membro do Fórum de educação para a Cidadania.

Foi autora de mais de uma dezena de livros sobre questões de género, História, biografia, e obras para crianças.

Entre outros títulos, publicou “Arcádia – Notícia de uma Família Anglo-Portuguesa” (2006), no qual contou a história da sua família; “As Mulheres em Portugal na Transição do Milénio” (1998); “Ser Igreja” (org. por Ana Vicente e Leonor Xavier) (2007); e os livros infantis “O H Perdeu uma Perna”; “Para que serve o Zero?”, “Onde acaba o Arco-Íris?” e “Como passa o Tempo?”, ilustrados por Madalena Matoso.

Colaborou na elaboração do Dicionário no Feminino (Séculos XIX-XX”, de 2005; e no Dicionário Contemporâneo Feminae (2013).

Fonte: “Gazeta do Rossio”

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